NOTÍCIAS DO AGRO

Clima
O site CLIMATEMPO informou que a primeira quinzena de novembro vai terminar com temperaturas novamente se aproximando ou ultrapassando os 40°C no interior do Brasil. Algumas localidades do Cerrado podem registrar máximas em torno dos 38°C a 39°C.
ICE

Na Ice americana, em Nova Iorque, os contratos de arábica para dezembro próximo bateram sexta-feira (10) em US$ 1,7875 na máxima do dia, e encerraram o pregão em baixa de 430 pontos, a US$ 1,7450 por libra peso. Quinta-feira (9) subiram 445 pontos e quarta-feira (8), 360 pontos. Na ICE Europe, em Londres, os contratos de café robusta para janeiro próximo recuaram 9 dólares na última sexta, fechando a semana a US$ 2.421 por tonelada. Quinta-feira (9) subiram 24 dólares e quarta (8), 48 dólares.
Estoques
Os estoques de cafés certificados na ICE Futures US, permaneceram estáveis na sexta-feira (10) e estão em 302.235 sacas. Há um ano eram de 448.704 sacas, quando já eram considerados criticamente baixos. Caíram neste período 146.469 sacas. Somaram queda de 57.774 sacas nesta semana. Na semana passada a queda foi de 34.166 sacas. No mês de outubro a queda totalizou 52.807 sacas. No mês de setembro esses estoques caíram 58.986 sacas. No mês de agosto, a queda foi de 45.369 sacas e no mês de julho de 16.163 sacas. No mês de junho, recuaram 38.603 sacas. No mês de maio caíram 96.645 sacas e no mês de abril, a queda totalizou 62.731 sacas.

Dólar e o mercado

O dólar caiu sexta-feira (10) 0,63 % e encerrou a semana valendo R$ 4,9140. Quinta-feira (9) subiu 0,67 % frente ao real, encerrando o dia a R$ 4,9400. Na sexta-feira anterior (3/11) recuou 1,55 % e fechou a semana a R$ 4,8960. Em reais por saca, os contratos para dezembro próximo em Nova Iorque encerraram o pregão da última sexta a R$ 1.134,29. Quinta (9) fecharam a R$ 1.168,39 e quarta (8) a R$ 1.131,70. Terminaram a semana passada a R$ 1.106,82. Fecharam a sexta-feira anterior (3) a R$ 1.067,29.

Mercado
No mercado físico brasileiro, ao longo da última semana, os compradores subiram e desceram o valor de suas ofertas, acompanhando o sobe e desce das cotações na ICE em Nova Iorque e do dólar frente ao real. O volume de negócios fechados cresceu, mas continua abaixo do usual para esta época do ano.

Embarques
Até dia 10, os embarques de novembro estavam em 670.260 sacas de café arábica, 114.131 sacas de café conilon, mais 27.110 sacas de café solúvel, totalizando 811.501 sacas embarcadas, contra 562.094 sacas no mesmo dia de outubro. Até o mesmo dia 10 os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em outubro totalizavam 1265.484 sacas, contra 859.116 sacas no mesmo dia do mês anterior.
Bolsa Nova Iorque
A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 3, sexta-feira, até o fechamento do dia 10, subiu nos contratos para entrega em janeiro próximo 140 pontos ou US$ 1,85 (R$ 9,10) por saca. Em reais, as cotações para entrega em janeiro próximo na ICE fecharam no dia 3 a R$ 1095,49 por saca, e dia 10, a R$ 1108,84. Ainda na última sexta, nos contratos para entrega em janeiro, a bolsa de Nova Iorque fechou em baixa de 365 pontos.

 

Manchete do dia

Últimas Notícias

Minas
Exportações mineiras alcançam US$ 37,3 bilhões no ano e estado tem o maior superávit nacional em outubroResponsável por quase 13% das exportações brasileiras, Minas tem o melhor desempenho na balança comercial pelo segundo mês consecutivo DA REDAÇÃO – Com o aumento de parceiros comerciais, Minas Gerais encerrou os dez primeiros meses deste ano com US$ 37,3 bilhões em exportações. O valor representa um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2024. O estado foi responsável por 12,9% das comercializações nacionais, sendo o terceiro maior exportador no acumulado de 2025. No mesmo período, o saldo da balança comercial alcançou superávit de US$ 21,9 bilhões. Até outubro, as importações somaram US$ 15,4 bilhões, um crescimento de 9,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Minas segue sendo o quinto principal importador brasileiro. Ainda segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Minas Gerais registrou o terceiro maior fluxo comercial do Brasil (US$ 52,7 bilhões). O valor representa um crescimento de 6,4% ao do ano anterior. “Os resultados reforçam que estamos no caminho certo para encerrar 2025 com números maiores do que foi registrado em 2024. Isso reflete o fortalecimento de Minas como ator importante no comércio exterior, que se deve ao apoio do Governo do Estado aos empreendedores mineiros”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Mila Corrêa da Costa. Café, ouro e veículos impulsionam Entre os produtos exportados no ano, as vendas de café aumentaram em US$ 2,7 bilhões, um aumento de 44,6% frente aos dez primeiros meses de 2024. Na sequência, vem o ouro com US$ 1,2 bilhões (72,6%) e os veículos com US$ 248,6 milhões (89,6%). No ano, Minas exportou seus produtos para dez países a mais do que em 2024, reforçando o potencial do estado em alcançar novos parceiros comerciais. No período, houve crescimento das exportações para 105 mercados, dentre os quais o Canadá registrou o maior valor e percentual (US$ 582 milhões e 66,8%). Em seguida, vem a Argentina (US$ 490,3 milhões e 39,4%); o Reino Unido (US$ 420,8 milhões e 77,4%); o Japão (US$ 237,1 milhões e 26,0%) e a Itália (US$ 232,4 milhões e 31,9%). Maior estado superavitário do Brasil Somente em outubro, Minas somou US$ 4,2 bilhões em exportações, com alta de 12,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo o segundo maior exportador brasileiro no período. Novamente, o estado registrou o maior superávit do Brasil (US$ 2,5 bilhões), pelo segundo mês consecutivo, assim como em setembro. Entre os principais produtos exportados em outubro, o café também foi o produto mais relevante, representando 28,4% da pauta exportadora mineira, seguido dos minérios de ferro e seus concentrados (26,2%); ouro (7,2%); açúcares (4,9%) e ferro-ligas (4,8%). Minas também foi o maior exportador brasileiro de carboneto de silício (US$ 2,4 milhões); tijolos, placas (lajes), ladrilhos e peças cerâmicas semelhantes (US$ 2,3 milhões); medicamentos (US$ 2,3 milhões); e queijos e requeijão (US$ 430,2 mil). Varginha foi a principal cidade exportadora em outubro, com participação de 8,2% nas vendas mineiras para o exterior, seguida por Guaxupé (7,2%), Nova Lima (5,3%), Paracatu (5,3%) e Araxá (4,9%). Lideram nas importações No décimo mês de 2025, as compras internacionais somaram US$ 1,7 bilhão. As principais mercadorias adquiridas foram: automóveis de passageiros (5,7%); adubos (fertilizantes) azotados (4,1%); hulhas (3,6%); veículos automóveis para transporte de mercadorias (3,3%) e partes de tratores e veículos de uso especial (3,3%). Betim liderou nas importações entre os municípios importadores, com percentual de 17,2%. Na sequência vem Extrema (12,8%), Uberaba (12,0%), Pouso Alegre (5,7%) e Belo Horizonte (5,1%).