‘Minha maior preocupação é o parto’, diz jovem grávida de quíntuplos em Nilópolis

Sara Silva, de 18 anos, chegou a passar mal durante ultrassonografia ao receber notícia do médico. Vem aí os quíntuplos fluminenses. A estudante Sara Silva, de 18 anos, de Nilópolis, na Baixada Fluminense, está grávida de cinco bebês. Ela descobriu a gestação no final de outubro. Na semana passada, na primeira ultrassonografia, ficou sobressaltada quando escutou o médico contar até cinco ao mostrar um por um na imagem do computador. — Quando ele falou que eram quatro eu já estava passando mal. No quinto eu nem ouvi — conta Sara, que relatou a emoção de ouvir os batimentos cardíacos dos quíntuplos: — Os corações pareciam uma bateria de escola de samba — brinca. O caso é raríssimo, um para cada 60 milhões, mas a genética explica. Na família do namorado de Sara e pai dos bebês, Renan Alves de Oliveira, de 20 anos, já existem quatro duplas de gêmeos. — Meus irmãos tiveram gêmeos, então, eu até estava esperando que pudesse ter também. Mas cinco foi muito inesperado. Eu saí e entrei da sala de exame várias vezes enquanto o médico contava. Também passei mal de nervoso. Agora estou ansioso para ver os cinco com o mesmo rostinho — conta o pai de primeira viagem.

Assim que soube da gravidez da filha, Claudia Maria Campos, de 50 anos, marcou o pré-natal no posto de saúde e agendou os primeiros exames. Durante a ultrassonografia, quando o médico anunciou o segundo coração, ela ficou surpresa.

— Grávida de gêmeos, eu pensei “beleza”. Quando ele falou que eram três, depois quatro, cinco, eu fiquei chocada. Caí na gargalhada. Eu estava feliz, mas o riso era mais de nervoso. A Sara estava branca, nervosa, querendo chorar, e o Renan andando de um lado para o outro. Eu não sabia quem acudir primeiro — conta Claudia.

No dia 30, eles voltam à clínica para fazer novos exames. Por enquanto, a família está processando a informação.

Os famosos enjoos de grávida não passaram despercebidos. Só de sentir cheiro de pipoca, café e amaciante, mas a maior aflição é outra.

— Minha maior preocupação é o parto. Não sei como vai ser. Geralmente é uma gestação menor, mas eu estou preocupada — disse a jovem. Sara é estudante e está no terceiro ano do Ensino Médio, e Renan é soldado da aeronáutica. Ela mora com os pais, em Nilópolis, numa casa de dois quartos da família. Sem espaço suficiente para abrigar os cinco bebês que estão por vir, eles pensam em se mudar para uma casa maior. Para ajudar com as despesas e o enxoval das crianças, eles fizeram uma vaquinha (https://www.vakinha.com.br/4240913), onde arrecadam doações.

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Exportações mineiras alcançam US$ 37,3 bilhões no ano e estado tem o maior superávit nacional em outubroResponsável por quase 13% das exportações brasileiras, Minas tem o melhor desempenho na balança comercial pelo segundo mês consecutivo DA REDAÇÃO – Com o aumento de parceiros comerciais, Minas Gerais encerrou os dez primeiros meses deste ano com US$ 37,3 bilhões em exportações. O valor representa um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2024. O estado foi responsável por 12,9% das comercializações nacionais, sendo o terceiro maior exportador no acumulado de 2025. No mesmo período, o saldo da balança comercial alcançou superávit de US$ 21,9 bilhões. Até outubro, as importações somaram US$ 15,4 bilhões, um crescimento de 9,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Minas segue sendo o quinto principal importador brasileiro. Ainda segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Minas Gerais registrou o terceiro maior fluxo comercial do Brasil (US$ 52,7 bilhões). O valor representa um crescimento de 6,4% ao do ano anterior. “Os resultados reforçam que estamos no caminho certo para encerrar 2025 com números maiores do que foi registrado em 2024. Isso reflete o fortalecimento de Minas como ator importante no comércio exterior, que se deve ao apoio do Governo do Estado aos empreendedores mineiros”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Mila Corrêa da Costa. Café, ouro e veículos impulsionam Entre os produtos exportados no ano, as vendas de café aumentaram em US$ 2,7 bilhões, um aumento de 44,6% frente aos dez primeiros meses de 2024. Na sequência, vem o ouro com US$ 1,2 bilhões (72,6%) e os veículos com US$ 248,6 milhões (89,6%). No ano, Minas exportou seus produtos para dez países a mais do que em 2024, reforçando o potencial do estado em alcançar novos parceiros comerciais. No período, houve crescimento das exportações para 105 mercados, dentre os quais o Canadá registrou o maior valor e percentual (US$ 582 milhões e 66,8%). Em seguida, vem a Argentina (US$ 490,3 milhões e 39,4%); o Reino Unido (US$ 420,8 milhões e 77,4%); o Japão (US$ 237,1 milhões e 26,0%) e a Itália (US$ 232,4 milhões e 31,9%). Maior estado superavitário do Brasil Somente em outubro, Minas somou US$ 4,2 bilhões em exportações, com alta de 12,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo o segundo maior exportador brasileiro no período. Novamente, o estado registrou o maior superávit do Brasil (US$ 2,5 bilhões), pelo segundo mês consecutivo, assim como em setembro. Entre os principais produtos exportados em outubro, o café também foi o produto mais relevante, representando 28,4% da pauta exportadora mineira, seguido dos minérios de ferro e seus concentrados (26,2%); ouro (7,2%); açúcares (4,9%) e ferro-ligas (4,8%). Minas também foi o maior exportador brasileiro de carboneto de silício (US$ 2,4 milhões); tijolos, placas (lajes), ladrilhos e peças cerâmicas semelhantes (US$ 2,3 milhões); medicamentos (US$ 2,3 milhões); e queijos e requeijão (US$ 430,2 mil). Varginha foi a principal cidade exportadora em outubro, com participação de 8,2% nas vendas mineiras para o exterior, seguida por Guaxupé (7,2%), Nova Lima (5,3%), Paracatu (5,3%) e Araxá (4,9%). Lideram nas importações No décimo mês de 2025, as compras internacionais somaram US$ 1,7 bilhão. As principais mercadorias adquiridas foram: automóveis de passageiros (5,7%); adubos (fertilizantes) azotados (4,1%); hulhas (3,6%); veículos automóveis para transporte de mercadorias (3,3%) e partes de tratores e veículos de uso especial (3,3%). Betim liderou nas importações entre os municípios importadores, com percentual de 17,2%. Na sequência vem Extrema (12,8%), Uberaba (12,0%), Pouso Alegre (5,7%) e Belo Horizonte (5,1%).