Enfermeira fala sobre importância da vacinação

Conforme a enfermeira, esta queda é provocada, principalmente, pela desinformação, que precisa ser combatida

Conforme Fabianne Novaes, Fake News e movimentos antivacina são desafios

CARATINGA– Teve início nesta segunda-feira (8), a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (para crianças menores de cinco anos) e Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação da criança e do adolescente (menores de 15 anos). A enfermeira coordenadora da Unidade V, Fabianne Novaes, concedeu coletiva à imprensa para frisar a importância da vacinação e de melhorar os índices de imunizados.

Durante a campanha, as vacinas estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde

A campanha segue até o dia 9 de setembro, já o Dia D acontecerá no dia 20 de agosto, onde todas as equipes saúde da família das zonas urbana e rural, além da Unidade V, estarão abertas o dia todo, de 8h às 16h30 para realizar a vacinação dessa população.

Durante a campanha, as vacinas estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde, e a vacinação acontecerá de segunda-feira a sexta-feira, de 8h às 10h30 e de 13h30 às 16h30. Nas Unidades contempladas com o Programa Saúde na Hora (Bairros Santa Cruz, Limoeiro, Anápolis e Santa Zita), também haverá vacinação de 17h30 às 21h. “Para que os pais ou responsáveis que trabalham durante o dia, possam levar seus filhos para vacinar. O município está fazendo de tudo para que os pais não deixem de levar as crianças para vacinar”, destaca.

Conforme a enfermeira, esta queda é provocada, principalmente, pela desinformação, que precisa ser combatida

Fabianne alerta que a poliomielite foi erradicada do Brasil, mas, não foi erradicada do planeta. “Então, a gente pode importar a poliomielite, porque as pessoas viajam muito. Se as nossas crianças do Brasil não estiverem imunizadas adequadamente, a poliomielite pode voltar. E não é isso que a gente quer. Infelizmente, a cada ano que passa, as coberturas estão caindo mais”.

Conforme a enfermeira, esta queda é provocada, principalmente, pela desinformação, que precisa ser combatida. “Acreditamos que por causa de fake news, dos movimentos antivacina, porque a população não vê mais a paralisia infantil e acha que isso não existe mais. Ela existe, porém, graças a Deus, o município e o Brasil não têm casos. Pedimos para os pais não darem importância a informações que não são verdadeiras, qualquer vacina pode dar reação, mas, são reações leves. É preferível a criança sentir uma dorzinha na hora da aplicação da vacina, do que adquirir uma doença tão grave. O objetivo nacional é atingir a cobertura de 95% das crianças”.

A meta para a vacinação não tem sido atingida não só em Caratinga, mas, no Brasil. Por isso, os municípios estão   buscando estratégias para que a maior parte do público-alvo seja vacinada. “No ano de 2021, Caratinga atingiu 68,32% de cobertura, sendo que a cobertura é de 95% mais. Estamos aqui, vacina, equipe e horário disponíveis. Ficamos aguardando os pais. Vamos realizar uma busca ativa com os agentes comunitários de saúde, com o objetivo de aumentar a cobertura e proteger as crianças contra a paralisia infantil”.

Os pais ou responsáveis devem apresentar o cartão de vacina, cartão SUS e certidão de nascimento das crianças.