Conheça projetos e expectativas do novo chefe do IMA Caratinga

CARATINGA- Executar políticas públicas de defesa agropecuária. Impulsionar o crescimento e o desenvolvimento sustentável do agronegócio, em benefício da sociedade. Esses são alguns dos objetivos do IMA, o Instituto Mineiro de Agropecuária.
O escritório seccional do órgão em Caratinga está sob novo comando, o chefe é o técnico em Agropecuária Carlos Sabino. Ele fala sobre sua experiência, frisa o papel do IMA e projetos para a região.

Fale um pouco sobre sua experiência e atuação profissional.
Sou técnico em Agropecuária, o cargo que me deu possibilidade de entrar no Instituto Mineiro de Agropecuária em 2008. Já são 15 anos no IMA, que é um órgão responsável pela defesa sanitária animal e vegetal do estado. Tem uma diversidade muito grande de atividades e ações, nesses 15 anos, tive a oportunidade de passar por todas as atividades praticamente do órgão. Sou também graduado em Geografia e tenho pós-graduação em Gestão Ambiental e Filosofia das Religiões.

Qual a área de atuação do IMA Caratinga e qual tem sido seu foco desde que assumiu o escritório?
Aqui em Caratinga, nosso escritório seccional está situado à Praça Jones de Oliveira Pena, 200, Bairro Limoeiro e tem nove municípios sob sua jurisdição. Quero agradecer a minha colega de trabalho Márcia Pereira de Andrade, que ficou na chefia durante 18 anos, com grande experiência nas atividades. E, desde setembro, quando assumi, conto uma equipe muita bacana, interagida, com técnicos, engenheiros agrônomos e médicos veterinários e continuando com as atividades, que são inspeção de produtos de origem animal; fiscalização de estabelecimentos, que comercializam produtos agropecuários, sementes, agrotóxicos e a parte da fiscalização da defesa sanitária animal. Temos mais de duas mil propriedades cadastradas no rebanho que está chegando a 100 mil cabeças. E a questão também da acessibilidade do público externo, o objetivo é facilitar.

Minas avança rumo à conquista do status de livre de febre aftosa sem vacinação. Como tem sido o trabalho do IMA nessa conscientização do produtor?
Estamos conscientizando os produtores. Essas pouco mais de duas mil propriedades rurais cadastradas no nosso escritório, estamos atualizando o cadastro e divulgando, porque para continuarmos mantendo o status de livre de febre aftosa, o produtor tem que estar atualizando seu rebanho, informar animais nascidos e que morreram. E na questão da movimentação também dos animais com a guia de trânsito animal. Outra coisa na questão da acessibilidade, praticamente todos os municípios, com a exceção de três, mantemos convênios, existem os escritórios municipais com servidores do município, que tem o atendimento para os produtores. E estou negociando com os dois sindicatos, dos Trabalhadores e Produtores, um convênio para que essas instituições possam atender os sindicalizados.

Qual o principal desafio como chefe do IMA?
O agro é uma das atividades da economia mais importante da nossa região e Brasil. Garante a sustentabilidade, a alimentação e o desafio é que somos um órgão de fiscalização, temos que cumprir com as legislações, procedimentos legais e ao mesmo tempo ser parceiro para que todos possam produzir, comercializar e se manter no negócio.

Para finalizar, qual seu recado para a população?
Estou muito feliz de ter tido essa oportunidade de estar como chefe do escritório de Caratinga. É um dos escritórios maiores da região, meu recado é que o produtor, não só o rural, mas, o público em geral, possa ter do IMA, nossos profissionais, como parceiros, para que possamos proporcionar uma qualidade de vida e todos possam ser atendidos com presteza, imparcialidade e encontrar no IMA o que precisa para suas atividades.

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Exportações mineiras alcançam US$ 37,3 bilhões no ano e estado tem o maior superávit nacional em outubroResponsável por quase 13% das exportações brasileiras, Minas tem o melhor desempenho na balança comercial pelo segundo mês consecutivo DA REDAÇÃO – Com o aumento de parceiros comerciais, Minas Gerais encerrou os dez primeiros meses deste ano com US$ 37,3 bilhões em exportações. O valor representa um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2024. O estado foi responsável por 12,9% das comercializações nacionais, sendo o terceiro maior exportador no acumulado de 2025. No mesmo período, o saldo da balança comercial alcançou superávit de US$ 21,9 bilhões. Até outubro, as importações somaram US$ 15,4 bilhões, um crescimento de 9,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Minas segue sendo o quinto principal importador brasileiro. Ainda segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Minas Gerais registrou o terceiro maior fluxo comercial do Brasil (US$ 52,7 bilhões). O valor representa um crescimento de 6,4% ao do ano anterior. “Os resultados reforçam que estamos no caminho certo para encerrar 2025 com números maiores do que foi registrado em 2024. Isso reflete o fortalecimento de Minas como ator importante no comércio exterior, que se deve ao apoio do Governo do Estado aos empreendedores mineiros”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Mila Corrêa da Costa. Café, ouro e veículos impulsionam Entre os produtos exportados no ano, as vendas de café aumentaram em US$ 2,7 bilhões, um aumento de 44,6% frente aos dez primeiros meses de 2024. Na sequência, vem o ouro com US$ 1,2 bilhões (72,6%) e os veículos com US$ 248,6 milhões (89,6%). No ano, Minas exportou seus produtos para dez países a mais do que em 2024, reforçando o potencial do estado em alcançar novos parceiros comerciais. No período, houve crescimento das exportações para 105 mercados, dentre os quais o Canadá registrou o maior valor e percentual (US$ 582 milhões e 66,8%). Em seguida, vem a Argentina (US$ 490,3 milhões e 39,4%); o Reino Unido (US$ 420,8 milhões e 77,4%); o Japão (US$ 237,1 milhões e 26,0%) e a Itália (US$ 232,4 milhões e 31,9%). Maior estado superavitário do Brasil Somente em outubro, Minas somou US$ 4,2 bilhões em exportações, com alta de 12,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo o segundo maior exportador brasileiro no período. Novamente, o estado registrou o maior superávit do Brasil (US$ 2,5 bilhões), pelo segundo mês consecutivo, assim como em setembro. Entre os principais produtos exportados em outubro, o café também foi o produto mais relevante, representando 28,4% da pauta exportadora mineira, seguido dos minérios de ferro e seus concentrados (26,2%); ouro (7,2%); açúcares (4,9%) e ferro-ligas (4,8%). Minas também foi o maior exportador brasileiro de carboneto de silício (US$ 2,4 milhões); tijolos, placas (lajes), ladrilhos e peças cerâmicas semelhantes (US$ 2,3 milhões); medicamentos (US$ 2,3 milhões); e queijos e requeijão (US$ 430,2 mil). Varginha foi a principal cidade exportadora em outubro, com participação de 8,2% nas vendas mineiras para o exterior, seguida por Guaxupé (7,2%), Nova Lima (5,3%), Paracatu (5,3%) e Araxá (4,9%). Lideram nas importações No décimo mês de 2025, as compras internacionais somaram US$ 1,7 bilhão. As principais mercadorias adquiridas foram: automóveis de passageiros (5,7%); adubos (fertilizantes) azotados (4,1%); hulhas (3,6%); veículos automóveis para transporte de mercadorias (3,3%) e partes de tratores e veículos de uso especial (3,3%). Betim liderou nas importações entre os municípios importadores, com percentual de 17,2%. Na sequência vem Extrema (12,8%), Uberaba (12,0%), Pouso Alegre (5,7%) e Belo Horizonte (5,1%).