CARATINGA- A campanha de vacinação contra a poliomielite, que teve início no dia 8 de agosto e segue até 9 de setembro ainda está com resultado abaixo do recomendado em Caratinga e todo o País.
Conforme Fabianne Novais, enfermeira da Unidade V, quando o município e Brasil deveriam alcançar uma cobertura de mais 95%, Caratinga está em 34,5%. “Estamos fazendo um apelo para os pais e responsáveis que tragam sua criança para receber a vacinação, uma vez que a poliomielite já foi erradicada, porém, pode voltar se as nossas crianças estiverem desprotegidas”.
Por isso, a Prefeitura deu início a estratégias para que o público-alvo seja atingido. “Junto aos agentes comunitários de saúde para fazer uma busca ativa de casa em casa, das crianças de um a menores de cinco anos, para saber se realmente não tomaram a vacina e qual o motivo. Essa estratégia é buscar realmente as crianças que não estão imunizadas, ou seja, estão desprotegidas. O município de Caratinga, juntamente com as escolas, também através de reuniões com os pais e palestras, com objetivo de buscar as crianças que não estão vacinadas”.
Para a vacinação, todas as unidades de saúde da sede, área rural e Unidade V estão abertas de 8h às 10h30 e 13h30 às 16h. “Estamos com a vacina disponível para receber essas crianças. Estamos na campanha de multivacinação também, recebendo todas as crianças e adolescentes menores de 15 anos para verificar o cartão, pois, se por algum motivo tiver alguma vacina em atraso, vamos colocar em dia. Já as crianças de um a quatro anos estão recebendo a vacina contra a poliomielite indiscriminadamente, mesmo se o cartão de vacina estiver em dia”.
Fabianne reforça a segurança da vacinação e que informações falsas têm dificultado o trabalho de imunização. “Os pais não veem muito mais a paralisia infantil, então, não têm muito medo da doença mais. Outro fator as mentiras, as fakes sobre a vacina, os pais acabam seguindo orientações de que a vacina ao invés de proteger a criança vai fazer mal, eles têm medo de reação vacinal. Mas, percebemos que ao longo dos anos, se a criança estiver imunizada, a doença não aparece mais, tanto que não temos mais poliomielite aqui no Brasil, mas, a gente pode importar”.