CARATINGA – O candidato ao governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil (PSD) esteve brevemente em Caratinga nessa terça-feira (30), onde passou por algumas ruas do centro da cidade e depois se reunião com lideranças e apoiadores no Casarão das Artes e concedeu uma coletiva de imprensa. Kalil estava acompanhado dos candidatos a deputados, Adalclever Lopes (PSD) Leonardo Monteiro (PT) e Elisa Costa (PT).
A comitiva foi recebida também pelo professor Claudio Leitão, presidente de Conselho de Administração da Rede Doctum de Ensino.
Kalil iniciou sua entrevista ressaltando que a prioridade para Minas Gerais em seu governo será a saúde, infraestrutura, e principalmente a área de ação social. “Acho que ação social não é prioridade, é um dever permanente do estado. Então o que a gente quer é cuidar da saúde, resolver a saúde, cuidar das 14 macrorregiões da saúde, das 89 microrregiões de saúde, com planejamento, com investimento, com orçamento. E sem infraestrutura não tem planejamento e não tem plano de desenvolvimento, aonde o carro não anda, aonde o caminhão vai balançando, ninguém que botar uma planta, ninguém tá querendo trazer indústria, então existe essa lenda que está vindo, não está vindo, a fruta está chegando estragada, o Vale do Rio Doce está empobrecido, a gente tem andado aí, estou chegando de Valadares, então nós temos um estado que precisa de cuidado e carinho, ninguém vai fazer nada, ninguém vai fazer milagre, não existe só essa história de contos de fadas que está se contando, temos que recuperar o nosso estado”, enfatizou o candidato.
Em relação a sua campanha, Kalil disse que a previsão é conhecer, rodar, planejar, e tentar explicar para o povo de Minas Gerais que o estado tem uma dívida de 28 bilhões do ano passado, e uma dívida hoje de 58 bilhões de reais. “Em quatro anos ela aumentou 30 bilhões. Nós tínhamos uma dívida, não a corrente, a total do estado, de 100 bilhões de reais, temos uma dívida hoje de 148 bilhões de reais, então esse conto de fadas que estão contado não é verdade. Não adianta marqueteiro falar ‘PT-Pimentel’, ‘PT- Pimentel’, como está sendo orquestrado em cima do povo de Minas, nós que estamos aqui, somos o PT do Lula, estamos com o presidente Lula, vamos caminhar com o presidente Lula, que está liderando essa grande aliança para que a gente tome a rédea desse país, e que a gente volte a ter esperança, que a gente saia da escuridão, saia dessa treva que o Brasil se meteu, que o estado acompanhou, e que a gente leve luz, tranquilidade, amor , compaixão, temos que botar esse povo no orçamento, temos que ter pena do que está se passando e sentar na realidade. Nós precisamos ter realidade, ninguém precisa sentir fome para saber que hoje quando acabar essa entrevista e quando a noite cair, 10 milhões de crianças vão dormir com fome nesse país, 30 milhões de brasileiros vão dormir com fome, nossos compatriotas. E 150 milhões de brasileiros só vão fazer uma ou duas refeições, essa é a realidade do nosso país. E nós como prefeito de Belo Horizonte, não prometemos nada em 2022, que nós vamos fazer edital, que vamos fazer hospital, que vamos fazer asfalto, não. Está tudo entregue, hospital de 480 leitos está entregue, hospital de 80 UTIs está entregue, 200 centros de saúde, um em cada dois meses de governo, tudo funcionando, está entregue, a reforma de 240 escolas e creches está entregue, colocar 4 mil profissionais da saúde na cidade, está entregue. Então aqui não tem promessa, vamos mostrar o que fazemos, temos isso em comum com o presidente Lula, temos serviço prestado e o que mostrar, e tá parecendo que nosso estado não tem governador, e agora que nós vamos fazer, eu posso falar que agora nós vamos fazer, mas quem estava sentado na cadeira deveria ter feito”.
Sobre as reivindicações de ajustes salariais cobrados pelos profissionais da educação e da segurança pública, Kalil disse que no dia 2 de janeiro de 2023 vai sentar e conversar com o funcionalismo público. “Quem trata de aumento de segurança pública, de professor, saúde, no funcionalismo público é o governador do estado, não é segundo escalão. Vamos garantir mesa, vamos sentar na mesa dos professores, eles vão conversar diretamente com o governador, isso eu prometo, agora eu não tenho número, se Minas está no trilho, imagina se não estivesse? Claro que não está no trilho, está devendo e não recuperou. E se não tivesse soterrado 280 pessoas, se não tivesse devastado o Rio Doce com a tragédia de Mariana, não tínhamos dinheiro nesse estado nem para pagar luz, nem água, nem telefone”, conclui Alexandre Kalil.
ADALCLEVER LOPES
O candidato a deputado estadual pelo PSD Adalclever Lopes, que foi coordenador de campanha de Kalil e também fez parte de seu governo em Belo Horizonte, disse que a comitiva está sendo muito bem recebida pelos mineiros. “Graças a Deus vejo que estamos sendo recebidos com amor, com carinho e com muita esperança, o que falta, e precisa ter muito é esperança, e é isso que estou vendo nos olhos de cada cidadão, de cada um, para trazer o progresso, a educação, resgatar as políticas sociais que foram abandonadas por estes governos, tanto federal, quanto estadual. Vejo hoje uma coisa excepcional nos olhos das pessoas que é esperança. E Caratinga já decidiu que é Lula e Kalil”.
Sobre suas propostas, Adalclever disse que a principal “é voltar a conseguir aquilo tudo que conseguimos para Caratinga que foi batalhão de polícia, fórum, corpo de bombeiros, reforma das 22 escolas estaduais. Enfim, resgatar autoestima que lá na Assembleia Legislativa quando chamarem o nome de Adalclever Lopes, Caratinga responda: presente”.