A QUESTÃO NÃO ESTÁ EM PAUTA.

Margareth Maciel de Almeida Santos

Doutora em Sociologia Política (IUPERJ)

Membro do Instituto Nacional dos Advogados do Brasil (IAB-RJ)

Como anda o Governo Lula?

Segundo IPEC, a pesquisa realizada entre 1º e 5 de dezembro de 2023, relacionada com a administração do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva é considerada ótima ou boa por 38% da população; 51% aprovam sua maneira de governar, expressando na pesquisa atual uma oscilação de dois pontos para baixo na avaliação em relação ao levantamento anterior, que foi realizada em 6 setembro desse mesmo ano, porém apontavam respectivamente, de 40% e 56%. Margem de erro é de 2 pontos percentuais. (Marina Pinhoni, g1 em 07/12/2023).

“Resultados dessa edição da Radar Febraban refletem em grande medida o ambiente econômico favorável apontado nas últimas avaliações e projeções divulgadas, que indicam desaceleração da inflação, redução da taxa de juros, queda do desemprego, aumento do consumo e adesão às medidas para redução do endividamento”, nos esclarece o sociólogo e cientista político Antônio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, quando analisou o desempenho do presidente Lula no mês de julho e setembro de 2023.

Os principais problemas do Brasil, que sabemos que não são poucos, refletem para mim, nessa transição de governo entre Bolsonaro para o de Lula, que o povo brasileiro anseia por um dinamismo maior do presidente petista em relação às políticas públicas, além de cobrar uma resposta consistente sobre o que Lula prometeu nas eleições em relação aos programas sociais maiores. O fato é que para o governo acertar tanto na política como na economia, e diante de poucos recursos fica difícil de apresentar grandes mudanças e de certa forma mesmo que em setembro o presidente do Conselho Científico tenha analisado um desempenho positivo em relação ao atual governo, ainda não foi sinalizado uma política econômica consistente e assim frustrou o voto de confiança em relação ao governo Lula.

Analisando os gráficos descritos pelas mídias, essas incertezas, desconfianças é mais notável na região sul e sudeste mostrando que ainda se acentua uma grande resistência ao governo petista. Vimos durante as eleições e ainda estamos assistindo um Brasil polarizado entre Lula e Bolsonaro, o que pode servir como sendo um sinal vermelho para o presidente Lula refletir sobre como achar uma forma de concretizar o que foi anunciado em seu programa de governo.

Além disso existe um debate interno, entre deputados de esquerda e direita que discordam da agenda econômica do governo, nos conta uma pesquisa realizada em 31 de outubro de 2023 (Gazeta do Povo) e assim a necessidade do governo Lula fazer acordo com o Congresso Nacional e ainda resolver o rombo do Orçamento que já foi contratado para 2023.

O que fica para 2024 são questionamentos sobre os ajustes e mudanças de programa do governo Lula se aconteceram de fato?

Não posso deixar de citar aqui já que a palavra MUDANÇA, sempre foi a mensagem de Lula para a sociedade brasileira, e nesse contexto dos propósitos para a construção de um Brasil melhor gostaria de exaltar o projeto de autoria da deputada federal Simone Marquetto (MDB-SP) que instituiu o dia Nacional do Rosário da Virgem Maria – Lei nº14.745, de 5 de dezembro de 2023.

A data prevista para a celebração é dia 07 de outubro de cada ano. Para mim foi uma benção para o Nosso Brasil! Vivemos em um Estado Laico, e expresso aqui o meu respeito por todas as crenças.

Assim rogo a Nossa Senhora da Conceição, hoje dia 08 de dezembro, Mãe Santíssima que abençoe o nosso Brasil e defenda os interesses nacionais, e que na trilha de novos caminhos por meio do governo Lula possamos adotar rumos, estratégias onde poderemos privilegiar os mais necessitados, os miseráveis, os injustiçados.

Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

PAZ E BEM!

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Minas
Exportações mineiras alcançam US$ 37,3 bilhões no ano e estado tem o maior superávit nacional em outubroResponsável por quase 13% das exportações brasileiras, Minas tem o melhor desempenho na balança comercial pelo segundo mês consecutivo DA REDAÇÃO – Com o aumento de parceiros comerciais, Minas Gerais encerrou os dez primeiros meses deste ano com US$ 37,3 bilhões em exportações. O valor representa um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2024. O estado foi responsável por 12,9% das comercializações nacionais, sendo o terceiro maior exportador no acumulado de 2025. No mesmo período, o saldo da balança comercial alcançou superávit de US$ 21,9 bilhões. Até outubro, as importações somaram US$ 15,4 bilhões, um crescimento de 9,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Minas segue sendo o quinto principal importador brasileiro. Ainda segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Minas Gerais registrou o terceiro maior fluxo comercial do Brasil (US$ 52,7 bilhões). O valor representa um crescimento de 6,4% ao do ano anterior. “Os resultados reforçam que estamos no caminho certo para encerrar 2025 com números maiores do que foi registrado em 2024. Isso reflete o fortalecimento de Minas como ator importante no comércio exterior, que se deve ao apoio do Governo do Estado aos empreendedores mineiros”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Mila Corrêa da Costa. Café, ouro e veículos impulsionam Entre os produtos exportados no ano, as vendas de café aumentaram em US$ 2,7 bilhões, um aumento de 44,6% frente aos dez primeiros meses de 2024. Na sequência, vem o ouro com US$ 1,2 bilhões (72,6%) e os veículos com US$ 248,6 milhões (89,6%). No ano, Minas exportou seus produtos para dez países a mais do que em 2024, reforçando o potencial do estado em alcançar novos parceiros comerciais. No período, houve crescimento das exportações para 105 mercados, dentre os quais o Canadá registrou o maior valor e percentual (US$ 582 milhões e 66,8%). Em seguida, vem a Argentina (US$ 490,3 milhões e 39,4%); o Reino Unido (US$ 420,8 milhões e 77,4%); o Japão (US$ 237,1 milhões e 26,0%) e a Itália (US$ 232,4 milhões e 31,9%). Maior estado superavitário do Brasil Somente em outubro, Minas somou US$ 4,2 bilhões em exportações, com alta de 12,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo o segundo maior exportador brasileiro no período. Novamente, o estado registrou o maior superávit do Brasil (US$ 2,5 bilhões), pelo segundo mês consecutivo, assim como em setembro. Entre os principais produtos exportados em outubro, o café também foi o produto mais relevante, representando 28,4% da pauta exportadora mineira, seguido dos minérios de ferro e seus concentrados (26,2%); ouro (7,2%); açúcares (4,9%) e ferro-ligas (4,8%). Minas também foi o maior exportador brasileiro de carboneto de silício (US$ 2,4 milhões); tijolos, placas (lajes), ladrilhos e peças cerâmicas semelhantes (US$ 2,3 milhões); medicamentos (US$ 2,3 milhões); e queijos e requeijão (US$ 430,2 mil). Varginha foi a principal cidade exportadora em outubro, com participação de 8,2% nas vendas mineiras para o exterior, seguida por Guaxupé (7,2%), Nova Lima (5,3%), Paracatu (5,3%) e Araxá (4,9%). Lideram nas importações No décimo mês de 2025, as compras internacionais somaram US$ 1,7 bilhão. As principais mercadorias adquiridas foram: automóveis de passageiros (5,7%); adubos (fertilizantes) azotados (4,1%); hulhas (3,6%); veículos automóveis para transporte de mercadorias (3,3%) e partes de tratores e veículos de uso especial (3,3%). Betim liderou nas importações entre os municípios importadores, com percentual de 17,2%. Na sequência vem Extrema (12,8%), Uberaba (12,0%), Pouso Alegre (5,7%) e Belo Horizonte (5,1%).