Yoga é uma antiga filosofia de vida, que se originou na Índia há mais de 5.000 anos, conhecida em todo mundo como mais antigo histórico sistema para harmonizar a mente e colocar em forma o corpo. Yoga significa união, pois ela une, integra o corpo, a mente e nossas emoções, para que sejamos capazes de agir de acordo com o nosso pensamento e com o que sentimos. O yoga nos induz a um profundo relaxamento, tranquilidade mental, concentração, clareza de pensamento e percepção interior, juntamente com o fortalecimento do corpo físico e o desenvolvimento da flexibilidade. Mas, o que torna essa prática única não é apenas alongar todas as partes do corpo, mas também massagear os órgãos internos e as glândulas. Também coordena o sistema respiratório com o corpo físico. Relaxa os músculos e a mente; estimula a circulação e aumenta a provisão de oxigênio em todos os tecidos. Costas, peito, sistema digestivo e pulmões são os mais beneficiados pelos exercícios e o resultado é que o processo de enrijecimento devido à inatividade, o cansaço, a postura incorreta e o envelhecimento são revertidos.
A prática regular do yoga garante uma qualidade de vida muito melhor, livre dos efeitos nocivos da correria e da tensão do cotidiano. Tudo o que é necessário é praticar com regularidade, empenho e disciplina. O ideal seria praticar yoga todos os dias, mas nem sempre isso é possível, geralmente duas vezes por semana produz um resultado bom em médio prazo. As técnicas usadas durante a aula agregam exercícios de alongamento, fortalecimento, equilíbrio, meditação e exercício da respiração. É baseada numa série de posições com diferentes graus de dificuldade. O objetivo de cada uma delas é fazer com que o praticante esvazie a mente das atribulações cotidianas. Dentre todos os benefícios físicos atribuídos ao yoga, inclui-se a perda de peso, diminuição do ritmo cardíaco, melhora do funcionamento do sistema respiratório, redução da pressão sanguínea e os níveis de colesterol. Além disso, melhora da postura, alívio dos sintomas da menopausa e o fortalecimento do sistema imunológico. Vale a pena ressaltar a importância da meditação nessa prática. Vem crescendo muito os adeptos nos últimos anos. Para nós ocidentais, meditar significa refletir a respeito de alguma coisa. No Oriente, meditar é algo bem diferente: é entrar no estado de consciência, onde se torna mais fácil compreender a si mesmo. Meditar nada mais é do que aquietar os turbilhões dos pensamentos, serenar a mente para que se possa assim reconhecer com clareza a verdadeira essência.
A prática da meditação, embora simples, requer bastante disciplina e regularidade. Ao meditar, a pessoa cultiva estados da mente que levam a paz, o bem-estar e a busca pelo autoconhecimento. Após o mês de meditação, os efeitos ficam gravados na memória das células e criam o desejo e o hábito de meditar. São vários os benefícios, dentre eles, a liberação de endorfina, tranquilizante e analgésico natural, que provoca a sensação de alegria e de bem-estar; diminuição da produção de adrenalina e cortisol, hormônios secretados em situação de estresse e de radicais livres, substâncias que aumentam no envelhecimento humano; autoestima mais elevada, maior poder de concentração, mais facilidade de aprender e maior raciocínio, porque o fluxo sanguíneo aumenta na região do cérebro que comanda. Essas funções fortalecem o sistema imunológico, que fica mais resistente às doenças e reduz a ansiedade. Quando se começa com a prática, a sensação pode não ser tão agradável. Começa-se a perceber que a mente é um turbilhão de pensamentos e que seu corpo tem diversos pontos de tensão, antes não percebidos. Com o tempo e a persistência, a dispersão mental desaparece, a mente vai serenando e o corpo já não dói tanto. E aí, ao final da meditação, se você for invadido por uma sensação de plenitude e paz, você meditou e enfim começa a sentir os benefícios da prática.