2. ONDE ENCONTRAR A SABEDORIA PARA A VIDA?
Para nós este é o mês das VOCAÇÕES!
Há muitos que estão na busca de mais conhecimento, de maior entendimento, de mais capacidade de discernir entre o que é bom e o que é mau. Enfim, estão buscando SABEDORIA!
Mas onde ela pode ser encontrada?
O menino tinha apenas 12 anos. Gostava demais de sua bicicleta. E com ela fazia muitas peripécias. Um dia decidiu “desenvolvê-la”: achava que, naquele ‘calorão’ gaúcho de sua cidade natal um toldo ficaria bem – uma cobertura como de uma charrete.
E foi construi-la na marcenaria de seu pai. Pessoalmente achou que ficou uma ‘baita’ geringonça, mas decidiu percorrer as ruas de sua cidade com sua bicicleta toda ‘equipada’. Mesmo não podendo andar muito depressa, passeava alegre, feliz…
De repente é interrompido em sua ‘felicidade’ por um homem vestido de batina marrom, e uma cordinha branca na cintura. Ele já tivera visto outros no mesmo traje, e sabia que pertenciam à ordem dos Capuchinhos, que tinham iniciado uma escola e ultimamente, uma faculdade – a primeira da cidade e região.
O jovem frei o interpelou amavelmente: – Menino, foi você o fabricante deste ‘veículo’? – Sim, ele respondeu, eu sozinho. – Que maravilha! E parece ser bem sólido, é leve, e você cabe aí debaixo! Parabéns, meu jovem! Você vai longe! Continue a fazer o que você imagina, pois certamente irá descobri algo muito bom e útil!
Este menino era eu. Hoje, distante há mais de meio século daquele momento, este “grande” acontecimento de minha vida parece que se deu ontem: Aquelas palavras gratuitas, encorajadoras, visionárias me acompanharam a vida toda.
Onde foi que aquele homem de Deus aprendeu a ver e falar coisas positivas dos outros, inclusive para um menino franzino, desconhecido, e com quem nunca teve outra oportunidade de encontrar?
Sabedoria da vida!
Como disse o respeitadíssimo Hillel, que viveu poucos anos antes da era cristã, “o conhecedor da Palavra de Deus está muito mais vivo e mais sensível ao seu meio ambiente do que aquele que ignora o estudo”. Um de seus ensinos nesse mesmo sentido foi resumido assim: “Mais estudo da Palavra de Deus, mais vida; mais estudo, mais sabedoria; mais indagações, mais discernimento; mais justiça, mais paz”.
Ele na verdade estava antepondo a esta sequência o oposto: “Mais carne (simbolizando tudo o que diz respeito à vida física, desde a comida), mais vermes (porque ninguém leva nada consigo!); mais propriedades, mais cuidados…” e com isso ele queria dizer que tem que haver um equilíbrio entre o tempo que eu dedico ao estudo da Palavra e o tempo que eu dedico ao estudo de qualquer assunto que me trará mais dinheiro, bem como com outras atividades.
Hoje reconheço que este tipo de conhecimento infelizmente poucas pessoas alcançam em suas vidas.
Não é verdade que encontramos ao nosso redor a grande maioria ‘correndo atrás’ de mais e mais ‘benefícios materiais’, que com o tempo, porém, se tornam não somente ladrões do nosso tempo, mas inclusive ladrões de nossas amizades, de nossa família, do nosso próprio bem pessoal?
Pois quem não desenvolve o hábito de parar e refletir sobre sua vida, sobre onde está investindo o seu tempo, muito provavelmente cairá na armadilha sempre pronta para nos abocanhar: o lucro que tive hoje posso, quero, preciso ter amanhã também: é a fome sempre crescente do “quero mais”. E para satisfazê-la é preciso cortar muitas horas de convívio com pessoas queridas, a quem devo muitas coisas, que me amaram e me ajudaram quando eu era pequeno, jovem, ou estava doente. Mas hoje “não tenho tempo, tenho de trabalhar, correr atrás” e assim entro na roda-viva de nosso mundo que está de ‘pernas pro ar’!
Que mentira que estamos acreditando, que falta de sabedoria!
Como escrevi na semana anterior, creio que todos são vocacionados. Não me refiro aqui a uma carreira religiosa.
A vocação é de VIVER UMA VIDA que nossos filhos, netos, alunos, seguidores saberão valorizar, e que PODERÃO e, mais importante ainda, DESEJARÃO IMITAR!
Uma sabedoria que não fomenta nem agora nem futuramente, os ‘vermes’ ao nosso redor, tanto aqueles dentro de nós, como também, os do meio ambiente que nos envolve!
Rev. Rudi Kruger – Diretor Faculdade Uriel de Almeida Leitão
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