CARATINGA – Nesta última segunda-feira (25), os vereadores se reuniram para mais uma sessão ordinária sem a participação do público por causa da pandemia. Segundo já falado pelo presidente Paulo Barbosa Marques, o encontro do legislativo está acontecendo apenas quando existe um projeto importante que necessita ser votado.
Mas o assunto que pautou a reunião desta segunda foi o recapeamento asfáltico. Alguns vereadores estão dizendo que o serviço está sendo mal feito e outros elogiando o trabalho realizado pela prefeitura.
O vereador Mauro César do Nascimento disse que ao passar pela avenida Catarina Cimini notou que a espessura do asfalto é de 2,5 centímetros, quando deveria ser de três, de acordo com a licitação. “Questionei ao superintendente sobre essa diferença, ele disse que alguns lugares dá até cinco, mas a licitação foi para três centímetros. A primeira rua que foi feito recapeamento, Ana Pena de Faria, já apresenta problemas e a Copasa está quebrando o asfalto. É um erro de muitas gestões passadas, a parte subterrânea deveria ter sido tratada antes”, afirmou Mauro.
Welington Batista Correa, o “Helinho” reclamou do projeto feito pelo executivo em relação ao recapeamento. “Somos a favor do recapeamento, mas repudiamos a forma que o projeto foi enviado a esta Casa, não deixando claro sua metodologia, mas mesmo assim foi votado e aprovado. Não foi feito planejamento para sua execução. O asfalto está sendo jogado em cima de locais que não vão segurar,” reclamou Helinho.
O líder de governo José Cordeiro de Oliveira disse no momento da votação para o empréstimo de 12 milhões de reais para o recapeamento foi falado a respeito da fiscalização, tanto do projeto quanto da obra. “Bom seria, se aqui na Casa, tivesse uma comissão de vereadores para acompanhar o trabalho mais de perto. Caratinga tem uma estrutura muito deficiente, então sabíamos que alguns problemas seriam encontrados, temos a Copasa, que faz seu serviço e deixa o asfalto picado. Andei na cidade observando o asfalto, tem um grande espaço que não tem problemas, mas os que surgem sabemos que serão corrigidos, e agora é a hora de fiscalizar, enquanto a empresa está trabalhando”, pontuou José Cordeiro.
O vereador Diego Oliveira afirmou que já havia explicado que o poder executivo não manda nada referente às ruas que fará, mas sobre a aquisição do empréstimo. “O projeto de 12 milhões era para saber se autorizava ou não o empréstimo, não é da competência da Casa exigir isso, todos os outros asfaltos feitos não foram mandados para essa Casa, mas lógico que enquanto vereadores temos que fiscalizar”, concluiu Diego.