Ainda no universo das notícias da Covid-19, sabe que milhares e milhares de pessoas foram infectadas pelo vírus, levando os sistemas de saúde a um colapso no mundo todo. Pode-se afirmar, sem erro que, nunca houve um enfrentamento de um vírus com uma capacidade de transmissão tão alta.
E este é o grande trunfo do Coronavírus, que apesar de não ter uma letalidade considerada elevada na população geral, tem a capacidade de provocar estragos sistêmicos – na saúde, na economia e nas relações interpessoais. Ora, a Covid-19 chegou de forma avassaladora, destruindo tudo ao seu redor. Contudo, um fator importante de destacar foi, a capacidade de mobilização das pessoas que sobressaiu diante do caos. Os primeiros países acometidos pelo novo Coronavírus subestimaram a sua capacidade de destruição. E é preciso ressaltar que se fala de nações extremamente desenvolvidas e com surpreendente capacidade de articulação, como EUA, China, Coreia e Japão. Em redor do mundo, quando a doença chegou à Europa, o erro se repetiu. Desta vez, porém, em países como a Itália, envelhecidos e com uma política desgastada, a devastação foi ainda mais impressionante. Muitas mortes e muitas pessoas contaminadas.
O Brasil assistiu tudo isso acontecer nesses países. Contudo, as estimativas é de que, agora o número de mortes já quase chega a 500 mil pessoas, o que escapou a chance de aprender com os erros cometidos em outros países. Exaustivamente as publicações científicas, estudos pontuais e imprensa, que dentre todas as medidas adotadas para o enfrentamento à Covid-19, o isolamento social é um dos métodos mais eficientes para redução do aparecimento de novos casos. Sendo esse método desprezado não só por meios legais, mas pela vontade da população o vírus propagou de forma quase incontrolável, levando o nosso sistema de saúde a um desafio enorme, quase insustentável. De lembrar que, o Coronavírus chegou no país acometendo, num primeiro momento, pacientes do setor privado de saúde – que representa um quarto da população do país.
A epidemia, agora já avançou de uma forma sem controle no seio da comunidade e é uma realidade para o Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pela atenção de mais 150 milhões de brasileiros. E grande parte dessas pessoas (48% da população do país) vive em locais que, se quer, têm coleta de esgoto; sendo a higiene um requisito primordial para o enfrentamento de qualquer epidemia. Com isso chega-se a conclusão que esse estado de epidemia da Covid 19 ainda vai perdurar por muito tempo, inobstante ao esforço visível do Ministério da Saúde em conduzir este momento da melhor forma possível. Todos os representantes da cadeia – hospitais, operadoras, indústria de materiais e medicamentos – estão sensibilizados com a grandiosidade do problema e juntos têm buscado soluções para outros desafios de ordem prática, como escassez de suprimentos, disponibilidade de leitos e UTIs equipadas, além da sustentabilidade financeira dos hospitais.
Nessa reflexão da Pandemia, dentre outras que já foram feitas, a esperança é de que esse momento passe, para que possamos sair dessa crise mais fortes como pessoas, como nação!