O que acontece quando esquecemos o profundo sofrimento de Jesus na cruz?
Algo muito terrível: a gravidade de RESSENTIMENTOS, bem como a necessidade de perdoar e/ou de pedir perdão.
Afinal, se não compreendemos o preço extremo que Cristo pagou para nos perdoar, tratamos o perdão como algo opcional, e não como uma obrigação divina e libertadora.
Imagine que alguém te insulte ou te prejudique gravemente. O ressentimento começa a crescer. Você pensa: “Eu nunca vou perdoar isso!” Esse sentimento parece justo, até que olhamos para Jesus. Ele foi traído por um amigo próximo (Judas), abandonado por outros (Pedro e os discípulos), humilhado publicamente, espancado e pregado numa cruz — tudo sem culpa alguma. No entanto, suas palavras foram: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
Agora, pense: se Jesus perdoou até seus algozes num momento de dor inimaginável, quem somos nós para reter o perdão de um irmão ou irmã que nos feriu?
A cruz não apenas revela o preço do nosso perdão, mas também nos dá o PADRÃO para perdoar. Quando ignoramos esse exemplo, o ressentimento parece pequeno, como se não fosse pecado. Mas a Bíblia nos ensina que a falta de perdão nos separa de Deus (Mateus 6:15).
Lembre-se de Maria, que não falava com sua irmã há anos por uma briga sobre uma herança. Ela ia à igreja, mas seu coração estava preso. Quando finalmente percebeu que Cristo sofreu por ambas, Maria se reconciliou, sentindo um peso sair de sua alma.
Guardar ressentimento é esquecer que nossos próprios pecados custaram o sangue de Cristo.
Perdoar é reconhecer que fomos perdoados de algo muito maior. Se Ele nos perdoou e libertou, quem somos nós para manter alguém preso?
Querido leitor, pense sobre isso. É possível que haja alguém dos seus relacionamentos com quem você esteja de mal, ou de relações cortadas.
Não permita que isso continue assim. Dê o primeiro passo – ligue para ele/ela. Ainda há tempo. E, afinal, imagine o quanto o seu Salvador sofreu para perdoar todos os seus erros, culpas e deslizes.
É tempo de consertar relacionamentos quebrados.
Tenha um ótimo fim de semana!
Rev. Rudi Kruger – Faculdade Uriel de Almeida Leitão, Rede Doctum –