O presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga (ABCCMM), Magdi Shaat, chorou diante de uma plateia lotada. O congresso aconteceu na sede do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), no complexo da Gameleira. Shaat não se reprime quando é para falar de boas ações que aliem o cavalo e trabalhos sociais. Ele foi homenageado pelo UNEC com um certificado especial pelos trabalhos que desenvolve na área do tratamento do câncer e de dependentes de drogas.
“Impossível não chorar sabendo de tudo o que a Equoterapia tem feito para ajudar dependentes químicos e pessoas com câncer. Conheço, de perto, cada história de um tanto de famílias que sofrem com seus filhos por causa do vício em drogas ou por estarem enfermos com câncer por essas fazendas do nosso País afora que toda vez que falo de um cavalo Mangalarga e de sua importância no processo clínico da Equoterapia, me emociono”, disse Shaat, em meio ao choro.
Durante entrevista, o presidente da ABCCMM não conseguiu prosseguir quando indagado sobre as histórias que a associação atende. “Não dá pra apontar uma história mais emocionante de superação ou que o cavalo tenha sido protagonista de uma ajuda insuperável, todas fazem parte de uma história que já dura mais de duas décadas”, tentou seguir Shaat, em lágrimas.
O congresso fez parte da programação cultural da 34ª Exponacional Mangalarga Marchador, maior evento da América Latina do segmento. Pela docilidade, robustez e como a própria denominação estabelece, marchador, a cadência dos passos da raça Mangalarga faz deste animal “peça ideal para a Equoterapia”, segundo os especialistas.
Toda a renda da Exponacional deste ano, que trouxe em seu slogan “Marcha Pelo Social”, será revertida para ações de combate ao uso de drogas e tratamento do câncer. “Onde a Equoterapia estiver, o cavalo Mangalarga Marchador estará”, completou Shaat.