Instituto CASU Social II comemora ações no Morro da Antena
CARATINGA – O que é preciso para mudar o mundo? Boa vontade, mãos dadas em prol de um objetivo e uma boa dose de fé. A receita deu certo e se transformou em um importante projeto de ação social instalado na periferia de Caratinga, que completa um ano de existência.
Fundado em maio de 2017, o Instituto CASU Social II atende crianças e adolescentes da Comunidade Santa Isabel, região popularmente conhecida como “Morro da Antena”. A iniciativa comemora um ano de atuação mudando a vida de várias famílias em situação de risco social, que participam de ações beneficentes planejadas pelos agentes sociais que integram o projeto multidisciplinar, dentre eles, médicos, psicólogos, enfermeiros, pedagogos e outros profissionais. O Centro de Assistência à Saúde/UNEC (CASU) também mantém outra unidade do Instituto CASU Social na Cantina Rainha da Paz, no “Morro da Xurupita”, parte alta do bairro Santo Antônio.
Mais de cinquenta crianças e adolescentes recebem atendimento médico e pedagógico gratuitamente na Comunidade Santa Isabel. Carolina Mageste, coordenadora do Instituto Casu Social II, explica que o contingente assistido abrange a faixa etária de dois a dezoito anos da população dos bairros Esperança e Santa Cruz. Os serviços são realizados duas vezes por semana em dois turnos, manhã e tarde, com atendimento médico, psicológico e atividades recreativas que auxiliam no desenvolvimento físico e cognitivo dos assistidos.
“Estamos comemorando um ano de atividades e nesse tempo conseguimos realizar várias ações na comunidade. Além das atividades que as crianças recebem, cadastramos cada uma delas no Seguro Univida (contra acidentes e atendimento médico), doamos brinquedos no Natal e no início do ano, com a volta às aulas, também conseguimos a doação de materiais escolares. Sempre promovemos eventos assim, investindo na socialização das crianças, observando que isso agrega muito valor social ao trabalho”, relata Carolina.
Duas vezes por semana os assistidos também participam de brincadeiras e práticas esportivas, como conta a educadora física Glauciane Lopes: “Aqui a gente busca a integração das crianças, trazendo a prática da atividade física com jogos, brincadeiras, tirando-as das ruas ou preenchendo o tempo em que ficam ociosas em casa. Com isso, também trabalhamos valores como respeito e boa convivência”.
O projeto evoca a solidariedade e a vontade de ajudar para melhorar o dia a dia dos atendidos. Os objetivos futuros, segundo a coordenadora, são diversificados. “Nosso desejo é aumentar os atendimentos para a comunidade e os projetos com as crianças e os adolescentes”.
Carolina Mageste revela que está em andamento outro projeto em parceria com os alunos do curso de Medicina do UNEC. “Algumas ações que já acontecem no Instituto CASU Social I serão agregadas na unidade II, como reforço escolar e alimentação diária. Estamos estruturando e crescendo para que possamos trazer cada dia mais benefícios para a comunidade e para os jovens que fazem parte das nossas ações”, antecipa.