SANTA BÁRBARA DO LESTE – Ter o celular furtado é algo bastante desagradável, afinal de contas no mínimo a privacidade é colocada em risco. Fotos, conversas e até mesmo dados bancários ficam expostos. Mas, a tecnologia de alguns aparelhos tem contribuído para a localização destes produtos.
Foi o que aconteceu na cidade de Santa Bárbara do Leste. Duas pessoas tiveram seus celulares, modelo iPhone, furtados na tarde de domingo (25). Rapidamente, eles acionaram a Polícia Militar, que deu início ao rastreamento dos aparelhos, através do sistema “Buscar iPhone”, recurso oficial da Apple que auxilia na localização de um gadget perdido ou roubado. Porém, ele só funciona, caso a opção esteja ativada nas configurações do celular.
Contudo, os celulares foram desligados e não foi possível localizá-los naquele momento. Já na manhã de ontem, os proprietários dos aparelhos conseguiram, através de outro telefone, rastrear os celulares em uma residência da Avenida José Geraldo das Mercedes. O sistema deu a numeração exata da residência de Cleidimar Pereira de Freitas, 27 anos.
Policiais militares estiveram no local e foram recebidos pela esposa de Cleidimar, Maria Aparecida Rosa Trindade, 48 anos. Coincidentemente, ela relatou que havia acabado de ser agredida pelo marido, que teria agredido ainda, no dia anterior, o filho de Maria, de 11 anos.
Quando a PM entrou na residência para fazer a prisão de Cleidimar, ele saiu para o quintal carregando uma sacola branca, provavelmente contendo os produtos do furto, pegou uma bicicleta e fugiu sentido a um cafezal, onde foi localizado e preso.
No entanto, se desfez dos produtos furtados, que ainda não foram localizados. A Polícia acredita que ele tenha escondidos os produtos em algum local para, posteriormente, buscá-los.
Cleidimar foi conduzido à delegacia como autor de agressão e lesão corporal; e, a princípio, suspeito do furto dos iphones. Mas, há fortes indícios de que ele esteja envolvido no crime, pois testemunhas afirmam que tê-lo visto no centro de Santa Bárbara do Leste na noite de domingo, tentando vender dois iphones, de cor branca e escura, que correspondem às características repassadas pelas vítimas.
O suspeito negou o furto dos celulares, mas segundo informações, tem diversas passagens pela Polícia e estava em liberdade somente há um mês.
Caso o aparelho não seja localizado, o sistema de rastreamento dá a opção de bloqueá-lo remotamente, evitando que outra pessoa tenha acesso a ele e às suas informações. Porém, as vítimas optaram por não bloquear os aparelhos, pois provavelmente eles vão cair no “mercado negro” e vendidos para alguém, o que facilitará a sua localização.