É enorme a expectativa pelo Campeonato Regional da Liga de Inhapim, promovido e coordenado pelo amigo Carlos Alberto Viggiano. Depois do grande sucesso de 2016, clubes de cidades até distantes da sede, procuraram o desportista com interesse em disputar o certame. A premiação de dez mil reais é um atrativo, isso é verdade. Entretanto, o que mais motiva os participantes é a organização da competição. Viggiano não abre mão da transparência e do cumprimento do regulamento. Previsto para ter bola rolando neste mês de abril, o nível técnico tem tudo pra ser ainda melhor.
Rodada com clássico
O clássico Cruzeiro x Atlético é marcado para a penúltima rodada da competição de propósito para que mesmo na primeira fase, tenha uma disputa por posições na tabela. O que dá uma boa vantagem aquele que chega a frente. Porém, desta vez não funcionou, a vantagem de seis pontos do alvinegro para a Raposa até poderá ser tirada caso o Cruzeiro vença os dois jogos e o Galo perca ambos. Mas, com 09 vitórias contra 06 do rival, ainda assim o Atlético terminaria em primeiro lugar. Portanto, o jogo deste sábado estará valendo mesmo somente pela enorme rivalidade.
Na minha humilde opinião, este clássico é muito diferente que o primeiro do ano vencido pelo time Celeste pela Primeira Liga. Naquele momento, o alvinegro estava tendo uma mudança de conceito com a chegada de Roger. Já o Cruzeiro que manteve Mano Menezes, estava num estágio melhor. Porém, dessa vez vejo uma situação bem diferente. O Atlético mais seguro, jogando melhor, com mais opções. Pelo lado cruzeirense, uma queda de rendimento visível mesmo quando atua com o que tem de melhor. Entretanto, quando a bola rolar, o jogo é um campeonato à parte.
Dunga x Tite
Quem acompanha futebol há muito tempo e não se limita somente ao seu próprio time, não terá nenhuma dúvida em afirmar que Dunga como jogador foi muito mais vitorioso que Tite. Carreira internacional, capitão e jogador vital na conquista do tetracampeonato nos EUA. Tite por outro lado, gaúcho como Dunga e também volante, começou no Caxias e teve seu melhor momento do Guarani, vice-campeão brasileiro em 1986. Porém, quando o assunto é carreira como técnico, melhor nem comparar.
Rogério Silva
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