Ele alegou que primeiro teve o atendimento negado e depois foi informado de que estava resfriado; em seguida testou positivo para coronavírus
CARATINGA- Repercutiu bastante o caso do funcionário que presta serviços para um banco da cidade e que alegou ter enfrentado dificuldades para conseguir atendimento, quando já sentia sintomas sugestivos para covid-19.
Ele alegou que primeiro teve o atendimento negado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Caratinga e depois foi informado de que estava resfriado e poderia retornar ao trabalho. Desconfiado, decidiu procurar um posto de saúde, onde foi notificado como caso suspeito. A confirmação veio dias depois por meio de um teste rápido.
Ontem, a prefeitura encaminhou outra nota a respeito deste caso, relatando sua apuração em contato com Unidade de Pronto Atendimento de Caratinga. “Foi informado que, no primeiro momento, o paciente chegou a UPA solicitando a realização de teste rápido, e foi informado que a unidade não realizava o procedimento, uma vez que quem realiza é o Departamento de Vigilância, após notificação, e após 8 dias do início dos sintomas”.
Ainda de acordo com a UPA, já no segundo momento, quando solicitou atendimento, ele foi examinado. “No entanto, de acordo com a avaliação médica, o quadro do paciente não era sugestivo para covid-19. Ele foi orientado a observar a evolução dos sintomas, e, caso houvesse agravamento, procurar o PSF. Já com sintomas mais sugestivos, ele procurou a Unidade Básica de Saúde, onde, diante de uma nova avaliação médica, ele foi notificado e orientado a cumprir isolamento domiciliar por 14 dias”.
Para a prefeitura, “não houve orientação equivocada”. “A orientação foi feita com base no que, clinicamente foi constatado e segundo relatos do paciente no momento do atendimento”.