Um paciente, que não teve a idade revelada, testou positivo para Streptococcus Pyogenes nessa terça-feira (7 de novembro), em São João del-Rei, no Campo das Vertentes, em Minas Gerais. A contaminação foi confirmada em teste rápido realizado em uma das Unidades Básicas de Saúde do município, e divulgada pela prefeitura da cidade.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, outros cinco testes foram realizados na cidade nessa terça-feira (7). Quatro pacientes apresentaram o resultado negativo e tiveram o diagnóstico descartado, sendo que um deles realizou o teste duas vezes após o primeiro exame ser inconclusivo.
Mais de 2.000 testes rápidos para diagnóstico de Streptococcus Pyogenes foram entregues em todas as Unidades Básicas de Saúde de São João del-Rei nos últimos dias. Conforme a pasta, os testes rápidos são realizados com critério médico baseado na análise dos sintomas, de acordo com o protocolo elaborado para os profissionais de saúde que será disponibilizado ainda nesta quarta-feira (8 de novembro).
Morte de crianças
Os testes para detecção da bactéria foram distribuídos após três crianças faleceram na cidade, com suspeita de contaminação pelo microorganismo, e outras quatro serem internadas na UTI com sintomas de dor de gargante. De acordo com o boletim da Santa Casa de Misericórdia de São João del Rei, emitido nessa terça, duas crianças seguem internadas, evoluindo bem, sendo que uma ainda aguarda resultado do exame.
Após investigação, a SES- MG descartou a hipótese de que a morte de uma menina de 10 anos, em São João de-Rei, no Campo das Vertentes, no último dia 23, ocorreu por conta da bactéria Streptococcus. Conforme a SES-MG a investigação epidemiológica realizada até o momento sugere que os pacientes ainda sem laudo concluído morreram devido a uma infecção disseminada (sepsemia), que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos.
Ainda segundo a pasta, a única confirmação de contaminação pela Streptococcus até o momento era de uma criança de 9 anos, que ficou internada por 16 dias e se recuperou. A reportagem questionou a SES-MG sobre o novo caso e aguarda retorno.