Um menino de apenas três anos foi torturado pela madrasta de 28 anos, e o pai de 26, omitiu socorro. O caso aconteceu em Santa Bárbara do Leste.
PM recebeu informações anônimas de que no local havia uma criança com diversos hematomas pelo corpo e que havia informações de que os agressores seriam familiares.
Posteriormente, receberam informações de que a criança havia dado entrada no posto de saúde de Santa Bárbara, acompanhada pelo pai e a avó paterna, e que lá também se encontravam as conselheiras tutelares.
Durante a parlamentação, o autor relatou que a agressora seria sua amásia, que após ter agredido a criança, saiu de casa em um táxi de Santa Rita de Minas.
Pela narrativa do autor, se omitindo em relação ao socorro da criança, ele recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de omissão, sendo a criança assistida, com descrição de diversos hematomas pelo corpo, mordidas na orelha direita, braços e nádegas, além de escoriações na região do pescoço, ficando ela sob cuidados das conselheiras tutelares.
A autora foi presa por tortura em Santa Rita de Minas.
A criança foi assistida no posto de saúde de Santa Bárbara do Leste, sendo emitido relatório médico e posteriormente encaminhada à UPA de Caratinga, devido às múltiplas lesões.
Devido às múltiplas lesões, a criança permaneceu sendo assistida na UPA, pois estava impossibilitada de urinar.
Na UPA, foi emitido relatório médico descrevendo o seguinte: “Criança relata que já sofreu esse tipo de agressão antes. Ao exame: hematomas na cabeça, sugerindo hematomas subgáleos recentes e antigos. Escoriações na face e orelha, sugerindo arranhões e mordidas. Ferimentos internos no lábio inferior. Escoriações nos membros superiores, sugerindo mordidas e arranhões. Lesões nas costas, sugerindo mordidas e arranhões. Lesões nas nádegas e virilha, sugerindo mordidas e arranhões.
*Imagem Ilustrativa