CARATINGA – Rosilene Franco da Silva (PROS) renunciou ao cargo de vereadora oficialmente através de uma carta encaminhada ao presidente da Câmara, Cleon Coelho.
Rosilene já tinha comunicado sua renúncia através de mensagem pelo WhatsApp na semana passada, mas para que seu suplente, Noé de Souza Batista, (PROS), o conhecido “Noé da Farmácia” seja empossado, era preciso ter um documento oficial.
Através da carta de renúncia, Rosilene explica que não pode permanecer na Câmara pela impossibilidade de continuar a exercer o seu mandato em razão da mudança de endereço, no caso para os Estados Unidos.
Nessa terça-feira (15), acontece a primeira reunião do legislativo do ano de 2022 e Noé tomará posse, ocupando, portanto, a cadeira deixada por Rosilene.
A vereadora tinha perdido um processo em segunda instância, resultante de ação legislativa iniciada em 2015, que teve seu desfecho no mês passado. Ela foi acusada e condenada por falso testemunho a partir de denúncia no legislativo envolvendo um profissional da área de direito e que, segundo ela, não comparecia à sede legislativa, embora mantivesse o recebimento de seus salários, de forma natural e integral.
Na Câmara foi instalada Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a denúncia, envolvendo um advogado, tendo o, então, vereador Sebastião Fausto da Silva como relator. No decorrer da CPI, entretanto, a vereadora teria mudado seu depoimento, no intervalo de 45 dias.
O processo no entanto não cassou os direitos políticos de Rosilene no atual mandato, e em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DE CARATINGA, ela disse que deixou o país pois era perseguida e ameaçada pelo ex-marido, Denilson Cassiano.