Toda família foi concebida para buscar a perfeição. O único problema são as questões individuais, encaradas por muitos como uma mulher ‘desgovernada’, um marido ‘atrapalhado’, um cunhado que ‘não sabe o seu limite’ ou uma sogra que ‘não sabe o seu lugar’. Mas, quando detectamos o verdadeiro problema com sabedoria e resolvemos isoladamente, o membro volta para exercer o seu papel dentro da família. Assim, recomeça-se a busca por uma família perfeita aos olhos de Deus.
Hoje, vamos falar um pouco de limites. Até onde vai o nosso limite? Em tudo hoje temos de ter um limite. A mulher deve saber até onde pode ir, assim como o homem, principalmente quando o assunto é limite aos filhos. Mas, hoje o que vemos são muitas famílias sem limites, pais que não sabem impor ensinamentos aos seus filhos e acabam pagando preços muito altos. Vivemos em uma sociedade consumista, a tecnologia não para de inventar produtos e, assim, os filhos acabam impondo o seu querer, colocando os pais ‘de cabelo em pé’, pois os seus filhos perderam a noção do que é limite. O que devemos fazer? A primeira coisa é uma conversa entre o marido e a esposa, para ambos decidirem o melhor caminho para impor limites aos seus filhos, inclusive, dando exemplo no comportamento. Afinal, não adianta querer ensinar aos seus filhos, algo que nem eles mesmos têm domínio.
A família deve andar junta. Em uma pesquisa realizada pelo DIÁRIO junto a estudantes, publicada na edição do último domingo (7), os dados nos mostraram que muitos pais não se interessam pelo que seus filhos estão fazendo ou vendo nas redes. Ou seja, no relacionamento entre eles falta diálogo. Isso nos deixa muito preocupado; pois muitos pais não estão tendo relacionamento familiar e, automaticamente, não estão tendo limites. Esta semana minha filha me mostrou um desenho que chegou a seu celular, de um desenho que se chama “Bem-vindo à casa do suicídio”. Isso me deixou muito assustado, mas me chamou atenção para um fato na atitude de minha filha em compartilhar comigo este assunto.
Que possamos estar atentos à nossa família e possamos estabelecer os limites necessários à boa convivência.
Adenilson Geraldo
Aluno da Factual
Faculdade de Teologia Uriel de Almeida Leitão
Renovando as Alianças
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