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Imagine andar em Marte e ser capaz de analisar formações rochosas de todos os ângulos ou colaborar no mesmo projeto com hologramas 3D com alguém a milhares de milhas de distância? Ou ainda imaginar ser capaz de diagnosticar e tratar as doenças de pessoas ao redor do mundo, enquanto você ainda está em sua clínica, ou andando em torno de uma galeria e ter seus próprios guias holográficos para te apontar coisas, usando seus óculos inteligentes. Estes são apenas alguns dos exemplos emocionantes do que a “realidade aumentada” (AR) pode nos oferecer. (Realidade Aumentada ou AR) esta frase desajeitada significa informações digitais sobrepostas no mundo físico através de um dispositivo eletrônico, que pode ser um telefone celular, tablet ou óculos inteligentes.
Não é de admirar que a Microsoft e Magic Leap – apoiadas pelo Google e Alibaba – preferem chamá-la “realidade mista”.
Com o aperfeiçoamento desta tecnologia, vai nos proporcionar interagir com um mundo multimídia, fornecidos por computadores muito inteligentes – fazendo o virtual virar realidade, só que de uma maneira muito melhor. Daqui alguns anos, as pessoas esperam que a tela seja substituída por inteligência artificial – um assistente virtual privado que venha interagir conosco através de óculos AR, diz Esmeralda Swartz, vice-presidente de marketing e comunicações da Ericsson. “Sensores inteligentes e a Internet das coisas vão transformar nosso futuro através de portais para interagirmos, mudando todo o conceito de realidade como o conhecemos”, comenta Swartz.
Com o (AR), ainda poderemos ver o que está acontecendo no nosso real. Nós poderemos nos mover e interagir com as coisas ao nosso redor real e virtual, enquanto os usuários de outras tecnologias são limitados a uma pequena área. Isto significa que o (AR) tem aplicações práticas mais imediatas para as empresas. O Google Glass abriu caminho para este tipo de tecnologia, outras empresas estão agora produzindo óculos inteligentes estereoscópicos com displays que têm usos potenciais para os negócios, educação, saúde, defesa, comércio e ciência.
A NASA já está usando um par de fones de ouvido holográficas na Estação Espacial Internacional, dando aos astronautas a capacidade de acessar informações de controle de missão e manuais de instrução, sem ficar preso na frente de um monitor de computador. E os cientistas estão usando imagens de vídeo e as medidas tomadas pelos robôs em Marte – robôs móveis na superfície do planeta – para criar um mundo virtual que eles podem habitar, conhecer e trabalhar através desta tecnologia. Nos EUA, Universidades já estão usando os fones de ouvido para ensinar anatomia para estudantes. Os professores e os alunos podem visualizar os mesmos modelos em 3D e adicionar camadas de detalhe ou se concentrar em órgãos específicos.
“Nós acreditamos que o futuro é holográfico”, disse um porta-voz da Microsoft. “Nós vamos ter experiências que se estendem e complementam as experiências 2D, mas também imaginar um futuro sem telas.”
Já a realidade aumentada para dispositivos móveis, ainda deve demorar um pouco por causa do preço, mas, já podemos ver imagens estáticas servindo como animações vivas em 3D apenas mantendo a câmera do seu telefone sobre anúncios, cortesia de algumas empresas como a Blippar. E alguns varejistas também já estão nos permitindo experimentar cores em paredes, sofás em uma sala, provadores virtuais que nos permite experimentar roupas remotamente, entre outras aplicações.
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Josias Viana tem MBA Executivo em Marketing e Gestão de Equipes pela Universidade Cândido Mendes e Graduação em Gestão da Tecnologia da Informação pelo Instituto Newton Paiva, Certificação em ITIL, Microsoft e SCRUM métodos ágeis.