Ação aconteceu no Centro Municipal de Educação Maria da Penha Ivone Abrão, em Bom Jesus do Galho
BOM JESUS DO GALHO – A consciência negra diz respeito às raízes históricas dos afrodescendentes, bem como à conscientização dos problemas causados pelo racismo. A consciência negra permite a sociedade resgatar e valorizar a cultura afrodescendente, bem como tomar consciência dos problemas causados pelo racismo. E este foi o objetivo do evento ocorrido na última terça-feira (19) no Centro Municipal de Educação Maria da Penha Ivone Abrão, que abriu as portas para receber toda comunidade escolar.
Os alunos do fundamental I, supervisionados pelo corpo docente da instituição, apresentaram a culminância do projeto “Consciência Negra: UBUNTU”, uma ação que envolveu toda a comunidade escolar na celebração da cultura negra, na reflexão sobre a importância da igualdade racial e na valorização das contribuições dos negros para a construção da nossa sociedade.
UBUNTU
A coordenadora da instituição e idealizadora do projeto, Karine Gomes, explicou que Ubuntu “é uma palavra de origem africana que significa “Eu sou porque nós somos” e pode referir-se a uma filosofia de vida”. Ela prossegue ressaltando que a filosofia Ubuntu é uma corrente da filosofia africana que se baseia na ideia de que somos pessoas através das outras pessoas e que não podemos ser plenamente humanos sozinhos. “A filosofia Ubuntu valoriza a solidariedade, a confiança, o respeito e a generosidade”.
CULMINÂNCIA DO PROJETO
Coordenadora Karine Gomes pontuou que durante a culminância, “tivemos apresentações culturais, exposições de trabalhos artísticos, declamação de poemas e música afro. O ponto ápice do evento foi a ilustre presença da professora, vereadora (por Caratinga) e palestrante Giuliane Quintino, que enriqueceu a todos trazendo muita diversão e conhecimento”.
Por sua vez, Giuliane Quintino destacou aos alunos: “Este será o primeiro ano em que teremos o feriado nacional na data de morte de Zumbi, um guerreiro percursor da luta por igualdade e dignidade do povo afro-brasileiro. Cada atividade foi uma oportunidade ímpar de compartilhar saberes, vivências e promover o respeito à diversidade”.
A coordenadora Karine Gomes avaliou este projeto. “Trouxe impactos positivos junto a prática pedagógica dos alunos e interação com a comunidade escolar”