Comércio registrou maior número de desligamentos
CARATINGA – O último mês de fevereiro foi o pior no ritmo de geração de empregos formais no país em 16 anos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O pessimismo entre os brasileiros é ilustrado pela pesquisa Datafolha. Para 70% das pessoas, o desemprego vai subir. 17% acreditam que vai ficar como está, enquanto 10% acham que vai diminuir. No levantamento, realizado entre os dias 9 e 10 de abril, a inflação foi apontada por 9% como o principal problema atual do país, enquanto o desemprego recebeu 8% das respostas.
De acordo com os dados, a situação em Caratinga também não foi diferente. Entre os meses de janeiro e fevereiro de 2015 foram registrados 15.287 empregos formais. Mas, o que chama a atenção é o número de admissões e desligamentos, de 1.220 e 1.304, respectivamente. Isso significa um saldo negativo de 84 empregos. O nível de vagas fechadas superou o de ocupações criadas.
Por setor, no mesmo período, há um saldo negativo de 47 empregos para o comércio. Apesar de ser o setor que tradicionalmente mais gera empregos, há informações de que os comerciantes enfrentam dificuldades nas vendas. Alguns estabelecimentos estão optando pelo corte de funcionários. Porém, a abertura de novos estabelecimentos na cidade tem deixado expectativas em relação à criação de novos empregos, em breve.
A evolução do emprego formal em Caratinga, de 2002 a 2014 foi de: 463 (2002), 760 (2003), 851 (2004), 514 (2005), 911 (2006), 400 (2007), 527 (2008), 250 (2009), 481 (2010), 774 (2011), 615 (2012), 474 (2013) e 547 (2014).