INHAPIM – A prefeitura de Inhapim, por meio da secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em cooperação com a Fundação Banco do Brasil e a Companhia de Abastecimento e Saneamento do Estado de Minas Gerais – Copasa, está implantando biodigestores sertanejos em residências rurais na bacia do córrego São Silvestre.
O biodigestor sertanejo é um dispositivo acessível ao agricultor familiar, que contribui para a sustentabilidade através da redução do desmatamento, diminuição da emissão de gases do efeito estufa e gestão adequada dos dejetos da produção animal, conforme explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Wagner Teixeira Pinto. “O Biodigestor Sertanejo, é uma tecnologia social que produz biogás a partir de rejeitos de animais e substitui o botijão de gás comum utilizado no fogão doméstico, podendo ser utilizado também para aquecer a água do chuveiro. A tecnologia tem grande relevância devido a sua simplicidade de manutenção e manejo, baixo custo econômico de instalação, substituição do gás butano pelo biogás, redução de emissão de gás metano e gás carbônico na atmosfera e produção de adubo orgânico e biofertilizante. O biodigestor é uma estratégia eficiente de redução do desmatamento e consequentemente da desertificação, além de se caracterizar como uma ação mitigadora dos efeitos das mudanças climáticas. Ele gera autossuficiência energética das famílias para a preparação de sua alimentação, além de produzir biofertilizante que pode ser utilizado na plantação”, informou.
Sob a responsabilidade e coordenação da secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a prefeitura de Inhapim desenvolve em parceria com a Copasa e a Fundação Banco do Brasil, o Programa Pró-Mananciais, que tem por finalidade proteger os mananciais do município (em especial da bacia hidrográfica do Córrego São Silvestre que abastece a cidade de Inhapim), tendo como prioridade, as nascentes e corpos d’água próximos do ponto de captação da empresa. São várias ações realizadas na bacia desde proteção das nascentes, recuperação de áreas degradadas através de cercamento, construção de caixas para retenção de água da chuva, plantio de mudas de árvores nativas, instalações de fossas sépticas, e o trabalho está sendo ampliado através das instalações de unidades demonstrativas do biodigestor sertanejo.
Na última semana, os alunos da escola estadual Pedro Carlos da Cruz e da escola municipal João Cordeiro Filho puderam observar e conhecer o funcionamento de um biodgestor sertanejo já instalado e em funcionamento na propriedade do agricultor Carlos Famini.
Para explicar os procedimentos de instalação e funcionamento do biodigestor sertanejo, a prefeitura convidou o técnico em meio ambiente e servidor da empresa Viver Tecnologia Socioambiental, Sidnei Luiz Ramos. “Com alegria estamos aqui no Córrego São Silvestre com os alunos das escolas estadual e municipal da comunidade para conhecer o trabalho do programa Pró-mananciais na instalação e uso dos biodigestores sertanejos, que além da energia, contribui ainda para o saneamento das residências, eliminando odores e focos de contaminação dos dejetos orgânicos. O custo de manutenção é baixo já que é alimentado com material recolhido na propriedade e que, muitas vezes, seria descartado no ambiente. A referida tecnologia pode proporcionar ainda a redução dos custos da produção agrícola para o pequeno produtor rural com o uso do biofertilizante, que substitui com vantagens os adubos químicos e inclusive quando aplicado ao solo, melhora significativamente suas qualidades físicas, químicas e biológicas”, finalizou Sidnei Luiz.
Assessoria de Comunicação
- Biodigestor sertanejo instalado na bacia do córrego São Silvestre
- Biodigestor sertanejo auxilia no abastecimento de gás para alimentação e banho nas moradias rurais
- Alunos das Escolas Municipal e Estadual do Córrego São Silvestre puderam conhecer a instalação e funcionamento do biodigestor sertanejo
- Técnico em Meio Ambiente explica o funcionamento do biodigestor aos alunos
- Secretário de Meio Ambiente Wagner Teixeira, Sidinei Luiz e o produtor rural Carlos Flamini