O clima vai se formando de novo. Devagar, mas em cadência firme, definida, ele está chegando. Certamente, em nossa cidade e região, o Natal é a principal festa do ano.
Outros acontecimentos, sem dúvida de grau menor de importância, entram na confluência e concorrem, aumentando o espírito festivo da época, como o fim de mais uma etapa de estudos e formatura, e o início da carreira; a expectativa de fim de mandato, e governo novo; até mesmo, mais geral, o fim de um ano de trabalho, o início das férias, e de um novo ano.
Ao término de nosso primeiro ano de atividades como Faculdade de Teologia de Caratinga Rev. Uriel de Almeida Leitão, cabe-nos agradecer a todos que de uma forma ou outra contribuíram, cooperaram e fizeram acontecer esta nova casa de saber.
Mas, existe algo mais que devamos fazer? Ou, agora, nos poucos dias que nos restam, que fiquemos de braços cruzados esperando a festa chegar?
Somos a favor de mais Natal?
Pensemos em nossa casa: o que pode tornar nosso lar mais feliz, mais cheio de alegria? Não, não são presentes mais ricos, nem roupas mais vistosas, nem comida, por mais bem preparada que for.
Noto, contudo algo impressionante: a unidade das mensagens em todos os lugares. Isto é, o que dá significado a esta festa global parte de dentro de cada um de nós, e tem muito a ver com o desprender-se.
A tradição coloca o primeiro Natal num local da maior simplicidade, de perfeita proximidade com a natureza, no meio de animais, e no local de vivência e abrigo dos mesmos. Se quisermos tornar ainda mais real esse quadro, basta pensar nos diferentes odores que ali se misturavam.
Por isso o Natal, para poder ser Natal de verdade, carece de um despir e desfazer de coisas que parecem importantes, que, contudo – como nossos desodorizantes – eliminam o natural e verdadeiro sentido.
Isso me faz lembrar da inigualável citação do arquiteto da Bauhaus, Mies van der Rohe (1866-1969): M E N O S É M A I S.
Pensemos nisso por estes dias até que a festa chegue.
Adotemos este princípio ao presentear àqueles para quem “fartura” significa “faltura” – pois lhes falta praticamente tudo.
Para você e sua família, MENOS. Para eles, um pouco MAIS.
Foi isso que aconteceu naquela primeira comunidade de Jerusalém descrita nos primeiros capítulos de Atos dos Apóstolos: eles compartilharam tudo uns com os outros, de sorte que ninguém considerava nada como seu, e todos tiveram o necessário, e não havia entre eles nenhum necessitado. Ali o Natal durava 365 dias por ano!
Nosso desejo para você, cara leitora, caro leitor, é que esta seja a sua melhor época do ano, e que a esperança, as forças, os sonhos, as amizades, os relacionamentos – que tudo receba um impacto renovador, rejuvenescedor.
Feliz Natal!
A FACTUAL – Faculdade de Teologia de Caratinga Uriel de Almeida Leitão é credenciada e autorizada pelo MEC, e mantida pela Rede de Ensino DOCTUM.
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