CARATINGA – A Polícia procura pelos os autores de um crime de homicídio ocorrido na noite de segunda-feira (6) na rua Nova Conquista, Bairro Doutor Eduardo. A vítima Wemerson Fraga de Oliveira, vulgo “Pescocinho”, 41 anos, foi morta a tiros. Durante levantamentos feitos pela Polícia Militar, nomes de suspeitos foram surgindo. A vítima tinha passagens pela polícia.
O Centro de Operações da Polícia Militar recebeu ligação dizendo que havia um homem caído ao chão da rua Nova Conquista. Uma equipe foi ao local e encontrou Wemerson, que estava agonizado e populares pediam socorro. A vítima foi conduzida pela PM até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde já chegou sem vida, conforme relato do médico plantonista.
SUSPEITOS
Durante as diligências, uma testemunha disse que estava sentada ao lado de Wemerson, quando chegaram dois indivíduos encapuzados, que atiraram contra a vítima. Conforme a testemunha, Wemerson tentou fugir, mas caiu, então um dos autores desferiu um tiro em seu rosto. A testemunha contou que devido a pouca luminosidade e as vestes usadas pelo criminosos, “não pode reconhecer os autores”.
No decorrer dos levantamentos, os militares foram informados que dois indivíduos passaram o dia arquitetando o assassinato de Wemerson. Um dos suspeitos foi localizado pela PM, mas ele negou envolvimento no crime. Com o outro denunciado, o contato foi feito via celular. Este suspeito também negou ligação com o crime e disse que estava em Belo Horizonte, mas que para sustentar sua versão, iria até uma unidade da PM e se apresentar. Ambos foram avisados que poderão ser intimados para prestarem esclarecimentos junto à delegacia de polícia se for necessário.
Os policiais localizaram um boletim de ocorrência onde Wemerson aparece como vítima de ameaça em Governador Valadares. Uma guarnição da PM de Governador Valadares foi até a casa da pessoa que consta como autora da ameaça, mas os familiares disseram que ela não se encontrava em sua residência, mas que estaria em Governador Valadares.
Em seguida, os militares foram até a casa de um indivíduo, na rua Nova Conquista, de onde os autores surgiram, porém ele alegou que não viu e nem ouviu o momento que os autores passaram pelo seu quintal.
Os autores não tinham sido detidos até o final dessa edição.