CARATINGA – Kelber Couto de Lima, 30 anos, conhecido como “Cheirinho”, foi assassinado na noite dessa última segunda-feira (24), no bairro Aparecida. O crime aconteceu na rua Professora Mariana Azevedo Leitão, antiga rua 1º de Maio.
Após ouvirem estampidos, militares iniciaram um rastreamento pelas ruas do bairro Nossa Senhora Aparecida, quando um homem se aproximou de uma guarnição e relatou o fato de que havia uma pessoa caída, em via pública, depois do campo. Uma viatura foi para o local, onde estava a vítima caída, usando capacete, com um grande sangramento na cabeça e inconsciente. Em verificação, os militares notaram que a vítima já não apresentava sinais vitais.
Segundo informou a PM, Kelber estava em prisão domiciliar e tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas, tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo, ameaça, entre outras.
Foi iniciado o levantamento para identificação da autoria e motivação do crime. Em conversa com uma testemunha, ela relatou que a vítima estava em frente à igreja Assembleia de Deus, na rua Sebastiana Maria de Jesus, na companhia da namorada dele, uma adolescente, quando a pastora lhe chamou para dentro do templo e disse que tinha uma revelação para ele. A pastora teria dito para Kelber que não era para ir à pracinha, pois a morte estava esperando por ele naquele local. Disse ainda que a vítima permaneceu na igreja até às 22h, quando saiu com a namorada e sem capacete.
Em contato com a adolescente, ela disse que estava com o namorado durante o culto, e assim que terminou ele foi para casa e relatou que não iria sair. Os policiais também fizeram contato com a irmã da vítima, que entregou o celular do irmão, que foi apreendido.
POSSÍVEIS AUTORES E MOTIVAÇÕES
De acordo com o tenente Moraes, a polícia recebeu denúncias de possíveis autores, que não foram localizados em suas residências. “Houve denúncia de um possível participante, de que ele estaria no momento dos fatos e logo depois evadiu. Em sua casa foi apreendido um revólver calibre 38, e ele foi preso por posse ilegal de arma de fogo, mas não há materialidade comprovada de sua participação”.
Quanto à motivação pode ter ligação com o tráfico de drogas, segundo a polícia.
- Kelber estava em prisão domiciliar (foto: rede social)
- O crime aconteceu no bairro Aparecida