INHAPIM – Na manhã dessa segunda-feira (27), foi lançado o projeto “Guardião de Videomonitoramento Inteligente” na 288ª Companhia da Polícia Militar em Inhapim, que tem por objetivo a prevenção e repressão do crime.
O projeto ficou por R$ 525 mil e teve apoio do executivo, Ministério Público, Poder Judiciário e Conselho de Segurança Pública. Estiverem no evento, o comandante do 62º Batalhão da PM, tenente-coronel André Pedrosa, o promotor de justiça, Jonas Junio Linhares Costa, a juíza Larissa Teixeira, o vice-prefeito Sandro Adriano, prefeitos da região e representantes da comunidade.
O tenente-coronel André Pedrosa destacou que o projeto é muito importante, pois alcança vários setores da sociedade, com um sistema inteligente de monitoramento, que consegue detectar veículos, indivíduos e infratores, por meio de internet e compartilhamento de informações. “Isso é muito importante, os veículos são monitorados não somente aqui na comarca de Inhapim, mas por onde passarem e tiver esse tipo de tecnologia. A gente consegue interligar as forças de segurança nesse monitoramento de uma forma bastante eficaz”, disse o comandante do 62º Batalhão.
A juíza Larissa Teixeira da Costa explicou que o judiciário participa no sentido de que todas as verbas de criminalidade são transferidas para uma conta da comarca, e há um edital no qual são selecionados projetos por meio de parecer do ministério público e de assistência social. “Nesse caso, quando houve o contato da Polícia Militar e o Consep (Conselho de Segurança Pública) no sentido de procurar fazer o projeto Guardião, aqui foi muito bem recepcionado por mim, no sentido de que entendo que esse valor entregue por aqueles que cometem infrações é devolvido para a sociedade de uma forma que possa evitar o cometimento de novos crimes, e a repressão daqueles que porventura ocorrerem. É um projeto muito importante que está abarcando as sete cidades da comarca, e que vai ajudar muito a segurança pública”, destacou a magistrada.
O promotor Jonas enfatizou que o projeto é extraordinário em termo de segurança pública. “Temos condições de termos imagens de vídeo de alta qualidade, as quais essas câmeras têm tecnologia embarcada capaz de identificar placas, são conectadas por sistema de inteligência de polícia e são capazes de identificar pessoas, rostos, dentre outros objetos. Então nós evoluímos para outro patamar em segurança pública, ao invés de trabalhar só com informações de testemunhas, de abordagem, de presença física do policial, vamos para segurança pública do século XXI, que trabalha com tecnologias, com câmeras, que podem produzir uma prova de uma qualidade muito maior, incontestável. E para tranquilizar o cidadão essas câmeras não são para utilizar no trânsito para multar, elas não têm esse intuito, é para combater e prevenir crimes”, concluiu o promotor.