CARATINGA – Antes de Giancarlo Rodrigues Rosa, 35 anos, ser assassinado nesta última segunda-feira (28), ele havia sido vítima de duas tentativas de homicídio nos meses de maio e setembro deste ano. Ontem, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão nas residências dos envolvidos João Cavati de Andrade, 24 anos, vulgo “Jotinha”; Wellington Barroso da Costa, 20 anos, o “Leitão”; Marcos Gladston de Oliveira Junior, 27, o “Marco Júnior”; e Walafy Niggennaber Deoclecio, 20. Segundo o delegado Rodrigo Cavassoni, Walafy já estava foragido e “Jotinha” conseguiu escapar durante a ação policial na manhã de ontem.
O delegado Cavassoni explicou que a investigação se iniciou na primeira tentativa de homicídio contra Giancarlo no mês de maio desse ano, sendo possível apurar que sua filha estava tendo um relacionamento amoroso com “Leitão”, que faz parte do grupo de Marco Júnior, Walafy e Jotinha. “Giancarlo, na época, não gostou desse relacionamento, interferiu, teve uma desavença com Leitão, que todo o grupo comprou a briga e no mês de maio o Leitão, junto de Jotinha e Marco Júnior, tentou contra vida de Giancarlo”, explicou Cavassoni. Inclusive quando a reportagem estava na delegacia para entrevista coletiva, pôde ver a filha de Giancarlo, que é menor, se despedindo de Leitão com beijos, no momento em que ele estava sendo levado para o presídio.
Ainda segundo o delegado, depois desse fato, Giancarlo ameaçou Marco Júnior e também sua família, disse que vingaria a tentativa de homicídio. “Com isso gerou a segunda tentativa de homicídio contra Giancarlo, em que participou Walafy junto com Marco Júnior, em setembro”, disse Rodrigo Cavassoni.
Marco Júnior e Leitão cumprirão prisão temporária de 30 dias e o delegado disse que provavelmente pedirá temporária de todos envolvidos.
A Polícia Civil trabalha agora para apurar o homicídio de Giancarlo, que segundo o delegado Cavassoni, Walafy é o executor. “A motivação do homicídio ainda está em aberto, a princípio seria a filha de Giancarlo, mas todos são envolvidos com o tráfico de drogas, então a PC não descarta a disputa por território”, conclui o delegado.