CARATINGA – Na noite de domingo (26), a guarita da nova sede do 62º Batalhão de Polícia Militar foi incendiada. O crime aconteceu na Rua Professor Colombo Etiénne Arreguy, Bairro Nossa Senhora Aparecida. Os autores levaram um sofá até a guarita e atearam fogo. Eles também picharam um muro onde escreveram palavras ofensivas a instituição. Ontem, após levantamentos, a PM prendeu os suspeitos Mateus de Paula Gomes, 18 anos, Bruna Camila Santiago, 20, e Viviane Mota Alves, 19. Três menores foram apreendidos.
Segundo capitão Flávio, foi levantado que Mateus determinou que duas moradoras do Bairro Nossa Senhora Aparecida fossem ao posto São Rafael comprar combustível. Elas saíram em uma moto cinza, compraram o combustível levaram até o antigo colégio Polivalente onde está sendo construída a nova sede do Batalhão. Mateus junto, com os adolescentes, jogou o combustível e eles atearam fogo. Ainda de acordo com o capitão, o sofá foi transportado do campo de futebol até a sede do Batalhão. “O que a PM tem a dizer à população, embora alguns achem que seja um ato de vandalismo, é que foi contra o Estado. A PM não vai tolerar e permitir que isso aconteça, é um ato contra nossa própria democracia, se não respeitam as autoridades constituídas, imagine o cidadão desprotegido?”.
Questionado se seria uma retaliação pelo local onde a sede está sendo construída, o capitão disse que provavelmente sim, já que o comandante anunciou que no dia 24 de junho será a inauguração do Batalhão.
Os suspeitos foram presos no Bairro Nossa Senhora Aparecida. Segundo a polícia, Mateus é suspeito de cometer assaltos e uma tentativa de homicídio.
O tenente-coronel Sérgio Renato também falou com a imprensa e disse que jamais a PM permitirá que seja afrontado o Estado. “A maioria de pessoas que reside no Bairro quer o batalhão, pois são de bem. Isso não intimida a PM. Em qualquer situação que o Estado for atacado estamos prontos para combater”, disse o comandante do 62º Batalhão da PM.