INHAPIM – A Polícia Militar em Inhapim descobriu um grupo de WhatsApp denominado “Fluxo de Rodagem” que tem por objetivo avisar aos integrantes onde a polícia está fazendo blitz e assim alertar sobre as fiscalizações. O tenente Mussi explicou que o grupo congrega pessoas com a finalidade de monitorar as viaturas da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual e Polícia Civil.
O oficial explicou como funciona este grupo. “As informações nesse grupo são constantes de onde as viaturas estão e a conclusão que temos é que só dois tipos de pessoas participam desse tipo de coisa, ou é um marginal, que tem interesse de sair da abordagem policial; ou a pessoa que tem QI de ameba, ignorante, sem raciocínio, porque quando a polícia trabalha, quem está sendo protegido é o cidadão de bem. A partir do momento que começam a embaraçar o trabalho da polícia, e facilitar a vida de pessoas que andam a margem da lei, estamos prejudicando a própria sociedade”, observou tenente Mussi.
O tenente explicou ainda que o cidadão que está andando errado, “tem que imaginar que ele também ou alguém de sua família pode ser vítima de algum crime e o trabalho da polícia pode ser dificultado com esse grupo”.
A PM já está tomando providências em relação a esta situação. “Esse indivíduo recorre numa pena de reclusão de um a cinco anos e multa. Iremos triplicar as abordagens policiais e as blitze na região. Já temos identidade de alguns que participam do grupo, que serão os alvos principais. Essas pessoas estão agindo de forma suspeita, portanto sofrerão fiscalização rigorosa da Polícia Militar. Monitorem a ação de marginais, de pessoas suspeitas perto de sua residência, agora agir contra o trabalho da polícia é complicado”, finalizou tenente Mussi.