Segundo tenente Pizzani, a distração é um facilitador da criminalidade e celular é o principal alvo. Confira dicas simples para evitar que você se torne uma vítima
CARATINGA – Uma pessoa caminha, distraída, com fones nos ouvidos e o celular na mão. Aposto que você já presenciou ou até mesmo já fez isso em algum momento. Cena corriqueira e insegura. Segundo análise interpretativa de dados da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o descuido é o maior atrativo para os ladrões, que buscam, principalmente, celulares e carteiras.
Rondas constantes e programas de prevenção comunitária funcionam efetivamente se cada um fizer a sua parte: estar alerta e não vacilar na sua própria proteção e de seu entorno.
Conforme tenente Fabrício Pizzani, “estamos vivenciando uma ascendência nessa modalidade delituosa, furto e roubo de aparelho celular, principalmente roubo, onde se utiliza a violência contra a pessoa. A região de Caratinga, assim como outras, tem passado por isso. Diante desse quadro, convocamos a imprensa para divulgar como combater esse tipo de crime”.
O oficial explica que o objetivo da Polícia Militar é conscientizar a pessoa sobre a devida utilização do celular quando estiver em via pública. “Durante os patrulhamentos e ao atendermos esse tipo de ocorrência, percebemos que há uma facilitação por parte da vítima. Às vezes a vítima atende uma ligação em uma rua mal iluminada e dessa forma facilita para ter o seu celular subtraído por algum indivíduo que esteja predisposto a essa prática delituosa”, especifica o militar.
Outra observação é sobre o modo de portar o celular. “Alguns adolescentes gostam de transportar o celular no bolso detrás da calça. Assim facilitam a ação dos infratores. O ideal é conduzir o aparelho dentro de bolsas ou bolsos fechados para minimizar as chances de ser uma vítima”, orienta o oficial.
Caso tenha alguém tenha seu celular furtado ou roubado, o ideal é que seja feito o imediato o bloqueio do aparelho para que ele não possa ser utilizado pelos autores dos crimes. “Celular é uma moeda fácil de troca no tráfico de drogas. O produto tem seu valor considerável, mas nas ‘bocas de fumo’ é trocado por cinco pedras de crack. Também facilita o trabalho da Polícia quando o aparelho tem algum aplicativo que permita o seu rastreamento”, pondera o oficial.
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