Polícia Militar já recebeu ofício comunicando decisão do Conselho de Patrimônio Cultural
CARATINGA– A Polícia Militar já foi oficiada sobre a decisão do Conselho de Patrimônio Cultural (Compac), que, por unanimidade, votou na tarde da última quarta-feira (7) pelo fim do estacionamento de veículos na Praça Cesário Alvim, em frente à Catedral de São João.
O DIÁRIO DE CARATINGA ouviu tenente Jefferson sobre o assunto, que destacou o posicionamento da PM após o recebimento do comunicado, que ocorreu na última quinta-feira (8). “A Polícia Militar foi cientificada a respeito dessa decisão do Conselho, no entanto, aguarda posicionamento também do Departamento de Trânsito da cidade, por meio de decreto que certamente será expedido pela Prefeitura Municipal, regulando o assunto”, afirma.
Sobre a prática de estacionamento de veículos em frente à Catedral, o militar destacou que trata-se de uma questão cultural que acontece, “principalmente, em horários de missa e outros eventos realizados pela igreja”. E que, desde que não atrapalhasse a fluidez do trânsito ou o fluxo de pessoas, “existia uma certa tolerância em relação àqueles veículos que ali estacionavam”.
No entanto, tenente Jefferson esclarece que muitas pessoas têm estacionado em outras áreas da praça, situação que já era acompanhada pelos militares responsáveis pela fiscalização de trânsito. “O que deve ficar bem claro é que a Polícia Militar já há muito tempo adota providências constantes no Código de Trânsito Brasileiro, em relação àquelas pessoas que acabavam extrapolando aquele espaço. De um tempo para cá temos observado que algumas pessoas acabam por estacionar seus veículos em cima do passeio ou adentrando no espaço mesmo de jardim”.
O policial finaliza garantindo que a Polícia Militar está à disposição para atuar sempre em prol da comunidade e da coletividade, no que ficar acertado “obviamente à luz do Código de Trânsito Brasileiro”. “Atuaremos de maneira preventiva, se preciso for, esperamos que não, de maneira repressiva. Esperamos que a decisão que será tomada seja de maneira a atender à coletividade, pensado também na maior fluidez do trânsito e na própria evolução da cidade”.