Além da Memória – Experiências de Quase-Morte,
Sonhos Vívidos e Encontros Impossíveis
Na atual série estamos trazendo experiências e reflexões de humanos – preocupados ou não com o além.
Hoje, mais algumas perguntas:
– E se a mente fosse apenas uma porta?
– E se, em certos momentos, essa porta se entreabrisse para algo maior do que o mundo físico?
Carlos nunca foi “religioso”. Mas, após um grave acidente de carro, algo mudou em sua “cabeça”. Enquanto os médicos lutavam para estabilizá-lo, ele teve uma experiência que desafiava tudo o que conhecia. Sentiu-se fora do próprio corpo, flutuando sobre a sala de cirurgia. Viu os médicos trabalhando, ouviu frases que só mais tarde foram confirmadas. Mas o que mais o marcou foi o encontro com sua avó falecida. “Ela me disse que ainda não era minha hora.” Quando despertou, os médicos estavam espantados: sobrevivera contra todas as expectativas.
Histórias como esta se repetem – em todas as culturas e através dos tempos.
Pessoas que, ao limiar da morte, descrevem túneis de luz, encontros com entes queridos – ou com o próprio Criador – acompanhados com uma sensação de paz indescritível.
Pergunto: – Coincidência? Ilusão do cérebro? Ou vislumbres de uma realidade que escapa à razão?
Por outro lado – e o que dizer de certos sonhos que a humanidade tem tido, desde o velho Faraó do Egito ao grande conquistador persa Nabucodonosor?
Uma certa professora aposentada, chamada Helena, sonhou com um antigo amigo que não via há décadas. No sonho, ele se despedia sorrindo. No dia seguinte, recebeu a notícia de seu falecimento, na mesma noite do sonho.
Como explicar isso?
Há também aqueles encontros impossíveis. João, sentado num parque, ouviu um estranho lhe dizer: “Não desista, sua vida ainda tem propósito.” Ele se virou para agradecer, mas o homem não estava mais lá. Ninguém mais o tinha visto.
Seriam ecos do invisível? Um breve contato com algo que transcende o tempo e o espaço?
Seja como for, essas experiências nos fazem perguntar: – E se a realidade for maior do que pensamos? E se, além da memória, existe um fio que nos liga a algo eterno?
Talvez a resposta não esteja na ciência e nem mesmo na religião institucionalizada, mas naquele silêncio interior onde sentimos que há algo mais.
Rev. Rudi Kruger – Faculdade Uriel de Almeida Leitão, Rede Doctum – [email protected]