Já no quesito per capita, município caiu 11 posições no ranking mineiro
DA REDAÇÃO- O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), apresentou os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2016.
A metodologia adotada para sua estimativa é uniforme para todas as Unidades da Federação e é integrada, conceitualmente, aos procedimentos adotados nos Sistemas de Contas Nacionais e Sistema de Contas Regionais, portanto, os resultados são coerentes e comparáveis entre si e com os resultados nacional e regional.
São apresentados, a preços correntes, os valores adicionados brutos dos três grandes setores de atividade econômica: Agropecuária; Indústria; e Serviços, – além da Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social –, devido à importância dessa atividade na economia brasileira; bem como os impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos, o PIB e o PIB per capita, informações que, além de estabelecer relações macroeconômicas, possibilitam traçar perfis econômico e setorial para cada um dos municípios brasileiros.
Entre os seis municípios com maior participação no PIB nacional — São Paulo (SP), com 11,0%, Rio de Janeiro (RJ) com 5,3%, Brasília (DF) com 3,8%, Belo Horizonte (MG) com 1,4%, Curitiba (PR) com 1,3% e Osasco (SP) com 1,2% — apenas Osasco mudou sua posição ao longo da série histórica, saindo da 16ª posição em 2002 para a sexta em 2016. As atividades que mais contribuíram para esse ganho foram comércio, serviços de informação e atividades financeiras. Com isso, o município ultrapassou Porto Alegre e Manaus, que ocupavam a sexta e a sétima posições, respectivamente, em 2015.
Em 2002, 1.383 municípios correspondiam a 1,0% do PIB e somavam 3,7% da população. Já em 2016, os 1.318 municípios de menores PIBs respondiam por cerca de 1,0% do PIB e por 3,1% da população brasileira. Entre estes municípios, os que estão no Piauí (161), Paraíba (132), Tocantins (72) e Rio Grande do Norte (82), representam cerca de 50% dos municípios do respectivo estado.
Por outro lado, os cem maiores PIBs municipais brasileiros representavam, em 2016, 56,0% do PIB nacional ante uma participação de 60,0% em 2002. Apenas as capitais de três estados da Região Norte não pertenciam a este grupo: Rio Branco (AC), Boa Vista (RR) e Palmas (TO).
Entre 2002 e 2016, na distribuição por Grande Região, estes cem municípios também perderam participação em relação ao PIB de suas regiões. E, em termos de número de municípios, apenas o Sudeste e Sul apresentaram queda entre 2002 e 2016.
Excluindo-se os municípios das capitais, os cem maiores PIBs também perderam participação no PIB do Brasil no período estudado, de 27,1% para 26,4%. Porém, apenas no Sudeste e no Sul estes municípios perderam participação no total da respectiva região, enquanto nas demais regiões houve ganho de participação. O Norte, que em 2002, não tinha nenhum representante entre os cem maiores PIBs, passou a contar com um município em 2016: Parauapebas (PA), com 0,2% do PIB brasileiro.
Os municípios das capitais representavam, em 2016, cerca de 1/3 do PIB nacional. Enquanto São Paulo (SP), com 11,0%, ocupava a primeira posição em termos de contribuição ao PIB do País, Palmas (TO) ocupava a última posição e representava 0,1%.
Na comparação entre 2002 e 2016, em todas as regiões o número de municípios que somavam até ¼ da economia foi ampliado, com exceção do Sudeste, onde só o município de São Paulo (SP) estava nessa faixa, apesar de ter reduzido sua participação na região de 22,1%, em 2002, para 20,6%, em 2016.
REGIÃO
De acordo com os resultados apresentados, Caratinga apresentou em 2016 o PIB de R$ 1.525.982,27 e o município ocupa a 62ª posição, entre Brumadinho (61°) e Viçosa (63º) no ranking mineiro; e 510º no ranking nacional. O setor de Serviços era a principal atividade econômica, onde Caratinga registrou R$ 836.599,99; seguido de Administração (R$ 325.646,17); Indústria (R$ 144.502,19) e Agropecuária (R$ 64.071,24).
Se comparado a 2015, o PIB de Caratinga subiu três posições no ranking de Minas Gerais e 19 posições no cenário nacional. O crescimento foi de 9,3% já que o PIB daquele ano foi de R$ 1.395.689,70.
No quesito PIB per capita (ou por pessoa), que mede quanto, do total produzido, ‘cabe’ a cada brasileiro se todos tivessem partes iguais, em 2016 foi de R$ 16.706,25. No ranking estadual Caratinga ocupa a 305ª posição e no nacional a 2640ª. Em relação a 2015, o município caiu 11 posições no estado e subiu oito posições considerando o ranking nacional.
Após Caratinga, o município com PIB mais expressivo foi Inhapim: R$ 290.139,15 a preços correntes.
Os resultados do PIB de 2016 nos municípios da região foram:
Bom Jesus do Galho- R$ 137.200,87
Córrego Novo- R$ 34.812,75
Entre Folhas- R$ 50.028,98
Imbé de Minas- R$ 57.572,44
Inhapim- R$ 290.139,15
Piedade de Caratinga- R$ 89.484,89
Pingo D’Água- R$ 37.471,27
São Domingos das Dores- R$ 85.369,02
São Sebastião do Anta- R$ 53.208,73
Santa Bárbara do Leste- R$ 78.756,04
Santa Rita de Minas- R$ 82.056,14
Ubaporanga- R$ 114.096,15
Vargem Alegre- R$ 55.494,26
Os resultados do PIB per capita (por pessoa) de 2016 nos municípios da região foram:
Bom Jesus do Galho- R$ 8.851,67
Córrego Novo- R$ 11.604,25
Entre Folhas- R$ 9.269,78
Imbé de Minas- R$ 8.390,04
Inhapim- R$ 11.693,03
Piedade de Caratinga- R$ 11.006,754
Pingo D’Água- R$ 7.754,81
São Domingos das Dores- R$ 15.029,76
São Sebastião do Anta- R$ 8.372,73
Santa Bárbara do Leste- R$ 9.670,44
Santa Rita de Minas- R$ 11.562,09
Ubaporanga- R$ 9.061,72
Vargem Alegre- R$ 8.366,39
EVOLUÇÃO DO PIB DE CARATINGA