Investigação é sobre câmbio ilegal, agiotagem e lavagem de dinheiro
CARATINGA – A movimentação de agentes da Polícia Federal chamou atenção na manhã desta quinta-feira (27) em Caratinga. Equipes vieram para cumprir mandados de busca e apreensão em dois endereços, sendo em um apartamento da Rua Professor Olinto e na lotérica ‘A Fortuna Loterias’ na Avenida Benedito Valadares. A operação investiga câmbio ilegal, agiotagem e lavagem de dinheiro.
ENDEREÇOS
Por volta das 7h, os agentes estiveram no apartamento onde mora o empresário Altivo Gomes Filho, na Rua Professor Olinto, centro. Eles vasculharam o imóvel, mas nada de ilícito foi encontrado. Em seguida, os agentes se dirigiram até a lotérica ‘A Fortuna Loterias’, estabelecimento cuja concessão é de Altivo Filho. O empresário acompanhou os trabalhos do delegado e dos policiais, que durou mais de duas horas. A Polícia Militar deu apoio à operação e dois policiais ficaram na porta da loteria impedindo que qualquer pessoa entrasse no estabelecimento. Ao final dos trabalhos, um agente da PF deixou a lotérica segurando uma sacola, cor laranja. A PF não informou o que foi recolhido.
EMPRESÁRIO FALA COM A IMPRENSA
Assim que a Polícia Federal deixou a lotérica, Altivo Filho conversou com a imprensa e disse não saber do teor dessa operação. “Não sei do que se trata. Perguntaram meu nome, olharam toda a agência e levaram apenas minha agenda. Vou entrar em contato com minha irmã, que é advogada, e tentar saber do que se trata”, comentou o empresário.
NOTA DA PF
A redação do DIÁRIO entrou em contato com assessoria de comunicação da Polícia Federal, em Belo Horizonte, que emitiu a seguinte nota:
“Belo Horizonte/MG – Na manhã de hoje, 27/4, a Polícia Federal em Minas Gerais cumpriu três mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Caratinga/MG.
Após denúncia anônima, a PF instaurou inquérito policial para investigar câmbio ilegal, agiotagem e lavagem de dinheiro supostamente cometidos por um dono de casa lotérica.
Caso sejam condenados, os envolvidos poderão cumprir até 14 anos de prisão na medida da culpabilidade de cada envolvido”.