CARATINGA- Uma passeata realizada na manhã desta quinta-feira (21) marcou o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência em Caratinga. A mobilização buscou chamar atenção da sociedade para a inclusão e a acessibilidade.
Danielle Brandão, idealizadora do projeto Ver de Novo, formado por pessoas com deficiência visual, enfatizou alguns desafios enfrentados na cidade. “Estou muito feliz de ver essa mobilização em Caratinga, onde o País de certa forma para refletir sobre a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Lutamos por nosso direito de igualdade junto ao Poder Público e a sociedade de forma geral. Em nossa cidade temos falado muito da questão das calçadas, da faixa de pedestre. A cidade tem muito potencial a nos ajudar”.
Jenadir de Oliveira, presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Caratinga (ADEFIC), frisa que cada um deve se sensibilizar na luta pelos direitos da pessoa com deficiência e fazer a sua parte. “Temos que ter a consciência de que não temos que cobrar apenas do prefeito. Cada cidadão tem o seu dever, como cidadão tenho o dever de manter minha calçada em dia. Acessibilidade é para todos, não só para a pessoa com deficiência. Cada empresário, cada lojista, tem que fazer um pensamento sobre como está sua calçada. O executivo tem o seu dever de manter a fiscalização para que a pessoa com deficiência tenha seu direito de ir e vir garantido. Muitas pessoas que hoje estão com deficiência não precisariam estar, pais e responsáveis, mantenham seus filhos vacinados, para que evite novas deficiências”.
O secretário de Desenvolvimento Social Aluísio Palhares reforça que a mobilização deve envolver o Poder Público e Privado, por uma sociedade “completa e que não falte ninguém”. “A Secretaria acolhe o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência. Esse conselho merece todo apoio para que essas ações, como essa mobilização, sejam eficazes. A pessoa com algum tipo de deficiência seja qual for, não é para ser excluída, ficar em casa, pelo contrário, tem que ser incluída, através de um projeto de mobilização e motivação, para que ela supere. Em Caratinga queremos ter cada vez mais um conselho atuante, num espaço de esculta, projetos, proposituras, para que a mobilização aconteça de fato. Ressalto que esse papel não é só do Poder Público. É de toda a sociedade”.
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