Um pequeno poema encerrando o mês dedicado à Mãe do Céu. Depois de muitas orações, documentário na televisão mostrando os milagres da Virgem, principalmente a aparição de Nossa Senhora de Fátima em Portugal e suas consequências que, muitas vezes, nos passam despercebidas. Enfim, um carinho em poesia, simples, mas ditada por meu coração reconhecido.
Mamãe do Céu, minha doce mãe querida,
Amo-te tanto com fidelidade,
O meu amor é grande, sem medida,
Que tem a dimensão da eternidade.
Quando a tristeza desta vida incerta,
Debruça sobre mim em desalento,
Procuro-te com a alma toda aberta,
E logo me abraça o teu alento.
Se estou alegre e colho rosa em haste,
Entrego-te o meu contentamento,
Pois sei que foste tu que o plantaste
Para eu colher feliz belo momento.
Minha oração a ti é dom constante,
Rezo o meu terço com tal devoção
Que tu, mãezinha, traz naquele instante
A graça que me aquece o coração.
Na cruz, em hora triste e comovente,
Jesus nos deu a mãe mais dedicada.
“Eis aí tua mãe” – diz voz dolente,
E desde, então, tivemos mãe amada.
Para não esquecermos a doutrina
E os caminhos-luz da salvação,
Apareces e descerras a cortina
Do céu, da fé, da paz, da devoção.
Maria, tu me levas a Jesus,
O Filho que é nossa salvação.
“fazer o que Ele manda” – é a luz
Que fizeste brilhar como oração.
Muitos nomes e títulos recebes
De nossos corações necessitados,
Para os muitos milagres que consegues
Invocamos teus dons abençoados.
Obrigada, mãezinha, obrigada,
Pelo carinho e pelo amor profundo.
Com os olhos pousados sobre nós
Venceremos as batalhas deste mundo.
Elevo a Deus o mais alto louvor
Por nos ter dado o Filho nesta vida,
Louvo também o Seu plano de amor,
Que arquitetou a nossa mãe querida.
Marilene Godinho