Repercussão
Excelente a repercussão das entrevistas dos deputados Mauro Lopes e Adalclever na edição deste domingo (19). Os políticos agradeceram a expressiva votação e provaram que ‘santos de casa também fazem milagres’, ou seja, a população caratinguense priorizou os candidatos da terra.
Saíram as ofensas
Depois do mais duro debate que haviam travado no segundo turno das eleições – realizado na terça-feira (14) no SBT/TV Alterosa e recheado de acusações políticas e ataques pessoais –, os dois candidatos à Presidência elevaram, neste domingo (19), o nível e passaram a apresentar propostas. Frente a frente pela penúltima vez antes do pleito, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) optaram na TV Record por comparar estilos de governo e falaram de temas como saúde, educação, segurança e direitos trabalhistas, mas sem deixar de lado a Petrobras. Sobre a estatal, desta vez, além de trocar farpas sobre as denúncias de corrupção, os dois optaram por falar em gestão e governabilidade.
Chama o Eduardo Jorge
A julgar pelas hashtags dos dois candidatos, o desânimo dominou a timeline do Twitter. Na falta de ataques pessoais, muitos usuários concentraram críticas em temas como a iluminação do estúdio, os erros gramaticais dos dois candidatos ou o “estarrecedor” como termo repetido várias vezes por Dilma. O candidato derrotado Eduardo Jorge (PV), por exemplo, apareceu lá, à espera “do barraco começar”, segundo tuíte seu do primeiro bloco do debate, e sua presença no estúdio foi requisitada. “Chama o Eduardo Jorge, gente, tá fazendo falta”.
Mudança de estratégia
A campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff chegou à conclusão de que há poucas chances de obter mais apoiadores daqui até o dia da votação, no domingo que vem, dia 26, razão pela qual não pretende abandonar os ataques ao adversário Aécio Neves. Com isso, o comitê petista espera aumentar a rejeição do adversário, reduzindo suas chances. A tática da vitimização, já ensaiada no final da semana passada com discursos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também será explorada.
Bateu, levou
Diante da constatação de que a campanha de Dilma Rousseff está focada em ampliar os índices de rejeição de Aécio Neves, os tucanos tentarão nos últimos dias da disputa empurrar para a presidente o ônus de ter baixado o nível nos debates e na propaganda eleitoral. Apesar dos constantes apelos por trégua nos ataques feito por Aécio nos debates de TV, a ordem no comitê é “bateu, levou”. “Tudo depende de como a presidente vai vir nesta reta final. Se ela insistir nas agressões, terá uma resposta à altura”, diz o senador José Agripino (DEM-RN), coordenador geral da campanha.
‘Denuncismo’
A senadora e ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, negou nesse domingo, 19, mais uma vez, ter recebido doação do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. Em nota, ela informou que estuda processar Costa, Youssef e o jornal O Estado de S. Paulo. A senadora petista disse que, a poucos dias da eleição, é “vítima pelo cargo que ocupou, deste leviano denuncismo dos dois réus confessos”. A oposição informou que quer ouvir Gleisi na CPI mista da Petrobras a respeito das suspeitas levantadas.