TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aproveitou um julgamento sobre uma propaganda eleitoral da presidente Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PMDB) para combater o clima de ataques e acirramento das duas campanhas demonstrados nos últimos dias. Num debate de quase uma hora, o presidente da corte, Dias Toffoli, afirmou que o tribunal “reformulou” a postura antes “permissiva em matéria de propaganda eleitoral”. Acompanhado nos argumentos pela maioria dos ministros, ele afirmou que o TSE caminha “no bom sentido de estabelecer que, nos programas eleitorais, as propagandas têm que ser programáticas, propositivas”.
Aeroporto
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) proibiu a campanha da presidente Dilma Rousseff de exibir na televisão propaganda que critica o tucano Aécio Neves pela construção de um aeroporto em terras que pertenciam ao tio-avô do candidato na cidade de Cláudio (MG).
“Lado bom”
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse ontem em Porto Alegre que seu eventual governo contará com um “núcleo” formado pelo PSDB, PSB, PP e o “lado do bom” do PMDB. A declaração foi feita em uma coletiva onde o tucano estava ladeado por José Ivo Sartori, candidato do PMDB ao governo gaúcho, do deputado federal Beto Albuquerque (PSB), que foi candidato a vice Marina Silva, Ana Amélia, candidata derrotada ao governo do Estado pelo PP.
MP
O Ministério Público de Minas Gerais ajuizou nesta sexta-feira (17) uma ação contra o governo do Estado por suposta fraude orçamentária nos gastos com saúde durante a gestão do presidenciável tucano Aécio Neves (2003-2010). Assinada por três promotores, a peça pede o ressarcimento aos cofres públicos de cerca de R$ 1,3 bilhão que, segundo a Promotoria, foi “maquiado” pelo governo Aécio e a estatal de saneamento Copasa para que o Estado atingisse o mínimo constitucional (12% da receita) dos gastos em saúde.
Branco e nulo
A escalada crescente de ataques entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), evidenciada pelas campanhas e pelos debates televisivos, pode ser a causa do aumento do número de eleitores que pretendem anular o voto e que estão indecisos. As pesquisas divulgadas pelo Datafolha e Ibope mostram que o índice dessas parcelas do eleitorado passou de 10% para 12%. Na visão de especialista, os números contrariam a lógica, já que, em segundo turno, o normal é a diminuição progressiva dos que estão em dúvida e dos que não vão votar em ninguém.