Obstrução
Apesar do acordo fechado na segunda-feira (15) entre base e oposição na Assembleia, que permitiu a votação de suplementações orçamentárias para os três poderes e do projeto que muda a tributação sobre o etanol no estado, a pauta, cheia de projetos de interesse do Executivo, deve permanecer intacta, e os deputados estaduais perderão o recesso parlamentar. A disposição dos oposicionistas, com o aval do governador eleito Fernando Pimentel (PT), é obstruir os trabalhos e deixar a proposta de orçamento para ser votada somente no ano que vem. Com isso, o ano legislativo só termina em 31 de janeiro e o petista inicia a gestão governando por duodécimos.
Oposição
No relatório paralelo apresentado nesta quarta-feira (17) na CPMI da Petrobras, integrantes da oposição, autores do texto, pedem ao Ministério Público Federal ação por ato improbidade administrativa contra a presidente Dilma Rousseff (PT). O documento não cita nominalmente a presidente, mas pede uma ação contra todos os integrantes da cúpula da Petrobras que participaram do processo de compra da refinaria de Pasadena, em 2006. Na ocasião da aquisição, Dilma era a presidente do Conselho de Administração da estatal.
52%
A aprovação e a confiança do brasileiro em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff aumentaram após as eleições, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira (17). Esta é a primeira pesquisa de avaliação do governo divulgada após as eleições de outubro. A aprovação do governo subiu de 48% em setembro, data da última pesquisa realizada pela CNI/Ibope, para 52% em dezembro. O índice dos que desaprovam o governo caiu de 46% para 41% e não sabem ou não responderam somam 8% dos entrevistados.
Marques
O deputado Marques Abreu (PTB), que não conseguiu se reeleger, entrou com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) pedindo a cassação do seu colega de partido Márcio Santiago, que acabou sendo eleito para uma cadeira na Assembleia. Marques acusa o concorrente de ter participado de um showmício na véspera do pleito, na Praça da Estação. A petição inicial ainda alega que Santiago cometeu abuso de poder econômico, político e religioso e de comunicação.