Café
A Companhia Nacional de Abastecimento divulgou quinta-feira (18) sua primeira estimativa para a nova safra brasileira de café 2018/2019. Segundo a CONAB, a produção de café no Brasil na próxima safra 2018/2019, deve ficar entre 54,4 milhões e 58,5 milhões de sacas de 60 kgs. Esses números indicam um crescimento entre 21,1% e 30,1% em relação à safra atual, 2017/2018, que foi estimada em 44,97 milhões de sacas de 60 kgs.
Café II
A estimativa da CONAB é superior à divulgada na semana passada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de 53,2 milhões de sacas de 60 kgs. Em seu Balanço Semanal, o CNC – Conselho Nacional do Café, se posicionou, informando que de acordo com sondagem realizada junto a suas cooperativas associadas, a safra brasileira de café 2018/2019 deverá se situar entre 50 e 52 milhões de sacas de 60 kgs, com avanço de 11,2% a 15,6% frente à colheita anterior. Desse total, a variedade arábica responde por um intervalo entre 38 e 39 milhões de sacas e a conilon de 12 a 13 milhões de sacas.
Café III
Os volumes divulgados pela CONAB estimaram que a produtividade média deve ficar entre 28,41 sacas e 30,54 sacas por hectare, alta de 17,7% a 26,5% ante a safra atual. Essa produtividade, tanto a máxima como a mínima, foi considerada muito alta para ser uma média nacional por todos os agrônomos que consultamos. É a primeira estimativa, excessivamente alta, e como todos sabem, teremos de aguardar até abril/maio para termos uma ideia melhor de nossa próxima safra. Apenas para registro, mesmo que o número máximo da CONAB venha a se confirmar (com uma produtividade por hectare extraordinária), ela não será excessiva para as necessidades brasileiras de exportação e consumo interno.
Café IV
Na análise de especialista do setor de comércio cafeeiro já foram utilizadas aproximadamente 26,69 milhões de sacas da atual safra 2017/2018. No primeiro semestre de 2018 precisaremos de 15 milhões de sacas para manter um ritmo de exportação de 2,5 milhões de sacas por mês (no último semestre de 2017 a média mensal foi de 2,615 milhões de sacas de 60 kgs.) e 11 milhões de sacas para o consumo interno. Necessitaremos, portanto, de 26 milhões de sacas. Mesmo que em maio e junho o consumo interno já possa contar com algum café da nova safra de conilon, a situação é apertada). (fonte: Escritório Carvalhaes – Santos SP)
Café V
Para os especialistas, a partir de julho, com a nova safra começando a entrar em maior volume, nossas exportações mensais devem crescer. Se exportarmos 34 milhões de sacas no novo ano safra 2018/2019 e consumirmos internamente 22 milhões, desaparecerão 56 milhões de sacas até junho de 2019. Em seguida, a nova safra será de ciclo baixo. A situação é justa e o mercado provavelmente será tensionado o tempo todo. O pior período para comprar café será agora no primeiro semestre de 2018. O café não é muito e está em mãos de produtores mais capitalizados e informados. Eles não parecem dispostos a vender o que resta de suas safras a preços que consideram aviltados e não representativos para uma safra de ciclo baixo, com o Brasil sem estoques governamentais.
Café VI
Não houve pregão na segunda-feira (15) na ICE em Nova Iorque devido ao feriado do dia de Martin Luther King nos EUA. Nos demais dias as cotações oscilaram bastante. Os contratos com vencimento em março próximo acumularam 100 pontos de baixa na semana. O mercado físico
No ano de 2017 o Brasil embarcou 30,8 milhões de sacas contra 34,3 milhões de sacas exportadas em 2016. Queda de algo em torno de 11% nas exportações.
Política
Nos bastidores da política o ano de 2018 começa amanhã com os escritórios dos deputados na capital retornando os trabalhos. Aqui em Caratinga a discussão é sobre o destino do deputado Adalclever Lopes, que já teria afirmado entre colegas que não iria mais disputar uma cadeira no legislativo mineiro.
Mauro Lopes
As especulações que o 1511 deixaria a vez da cadeira legislativa federal para disputa de seu filho Adalclever não ganharam corpo. Mauro Lopes vem para a disputa do seu sétimo mandato, o qual já avisou que será o último. Será?
Senador
Os comentários nos bastidores dão conta que Mário, prefeito de Vargem Alegre, já teria confidenciado que Adalclever deveria sair como senador na chapa mineira MDB/PT, ligada ao governo Fernando Pimentel. Nos bastidores os comentários são que o PT vem insistindo que Adalclever seja o vice de Pimentel numa reeleição. PT muy amigo hein!!!
Dr. Welington
O prefeito de Caratinga Dr. Welington desacelerou as movimentações políticas no mês de janeiro. Os convites encaminhados ao gabinete não foram atendidos. Foi notada sua ausência em solenidades militares na cidade, tanto na troca de comando da Polícia Militar, como na do Tiro de Guerra, onde ainda nem enviou representante.
Agronegócio
Quem esteve visitando as dependências do CEASA MG de Caratinga foi o deputado federal Mauro Lopes. Mauro foi recebido pela Associação dos Produtores Rurais do CEASA e pelo secretário de Agronegócio de Caratinga, Alcides Leite. Os produtores reivindicam na duplicação do CEASA MG, principalmente no espaço de comercialização, que se mantém o mesmo desde sua inauguração, na década de 70.
Agronegócio II
Para lideranças da Associação, a força política de Mauro Lopes e do MDB mineiro poderá sensibilizar os gestores do CEASA da necessidade de expandir as “pedras”, já que foi constatado que proporcionalmente o CEASA de Caratinga é o que promove a maior comercialização no Estado e suas dimensões físicas estão subdimensionados pelo poder de comercialização da região.
Agronegócio III
O secretário de Agronegócio de Caratinga Alcides Leite comentou que é importante sensibilizar a classe política para melhorias no comércio de hortifrutigranjeiro, tanto em nível local como no mercado municipal, como em nível regional, que é a situação do CEASA. Cada pedra que se instala nestas duas casas de comercialização, gera emprego e renda no campo, daí todo o esforço de unir as lideranças setoriais e políticas da cidade.
Elogios
Quem vem recebendo elogios pela melhoria da limpeza pública no centro da cidade é o secretário de Meio Ambiente Jaider Pascoaline. Com uma equipe reduzida na limpeza pública, o secretário vem alternado setores e fazendo um pente fino nos bairros. Com uma limpeza mais sistemática, Jaider vem contribuindo para que a dengue não tome força em Caratinga.
Febre Amarela
Estamos completando um ano que Caratinga e região enfrentaram uma guerra contra a Febre Amarela e o protagonista naquela situação foi o vice-prefeito Dr. Giovanni. Com sua experiência na Amazônia, região com índices altos dessa doença, Dr. Giovanni fez com que o setor de saúde do Estado Minas Gerais acordasse rápido no enfrentamento do surto. Vidas foram salvas e o Brasil se alertou pelo bom trabalho realizado na gestão da saúde na região. Nesta edição, Dr. Giovanni, em entrevista exclusiva ao DIÁRIO, conta de como foi essa experiência.