Café
Consta no boletim do Escritório Carvalhaes, sediado em Santos (SP), que “a possibilidade do candidato do PT – Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, subir nas pesquisas de intenção de votos e chegar ao segundo turno da eleição presidencial, elevou a apreensão dos agentes econômicos esta semana e o resultado foi um novo salto da cotação do dólar frente ao real. Na sexta-feira (14) a moeda americana bateu em R$ 4,20, sua máxima histórica depois da implantação do Plano Real”.
Café II
Em Nova Iorque, aproveitando a escalada histórica do dólar frente ao real justamente na entrada no mercado da safra recorde de café do Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, operadores e especuladores pressionaram ainda mais os contratos de café na ICE Futures US e conseguiram jogar a cotação de dezembro próximo para baixo de um dólar por libra peso.
Café III
Nos fundamentos, o mercado usa como pano de fundo para essa pressão especulativa o fato do Brasil estar colhendo uma safra recorde. Repetem, dia após dia, como um “mantra”, essa informação. Não levam em consideração nas análises o fim, também histórico, dos estoques remanescentes brasileiros de café e que nossa safra recorde é apenas suficiente para o Brasil cumprir seus compromissos de exportação e consumo interno neste ano-safra. Em junho de 2019 estaremos novamente com os armazéns vazios e colhendo uma safra de arábica de ciclo baixo. Vamos ver o que isso vai dar no futuro.
Café IV
Por outro lado as exportações brasileiras de café em agosto último fossem divulgadas na mesma semana em que o dólar chegou a sua máxima frente ao real. Essa coincidência facilitou o trabalho dos especuladores em Nova Iorque. Exportamos em agosto 3,4 milhões de sacas, mas a receita cambial por saca decepciona. Cai mês após mês.
Café V
Analista do setor comentam “esses números desmentem a análise de que estávamos perdendo mercado para nossos concorrentes e confirmam a “fome” de café do mercado consumidor mundial, que cresce a mais de 2% ao ano. O movimento de grandes “players” como Nestlé, Starbucks e Coca Cola atestam o bom momento e a boa imagem do café junto aos consumidores em todo o mundo”.
Café VI
Segundo analista do escritório Carvalhaes “Estávamos exportando menos porque esgotamos nossos estoques de passagem e tivemos problemas climáticos por três anos seguidos. A queda em nossos embarques só não foi mais longa e maior em volume, aparecendo apenas em 2017 e no primeiro semestre deste ano, porque tínhamos estoques de segurança que foram de importância vital para o desempenho de nossas exportações em 2015 (quando batemos nosso recorde histórico) e em 2016. Agora não temos mais estoques de segurança e dependeremos da produção do ano para atendermos nossas exportações e o consumo interno”.
Café VII
O mercado físico brasileiro de café manteve o padrão das últimas semanas. Ofertas baixas, mas os negócios vão saindo devido à necessidade de caixa dos cafeicultores. Os compradores reclamam da dificuldade em comprar volumes maiores de café, mas não melhoram o valor das ofertas. Os contratos de café com vencimento em dezembro próximo na bolsa de café em Nova Iorque recuaram 275 pontos esta semana.
Política
Em Minas Gerais os últimos resultados das pesquisas deixam evidentes a polarização entre PSDB e PT, com o professor Antonio Anastasia à frente do governador Fernando Pimentel. Agora achar que a campanha será fácil em Minas? Sei lá!!! Os petista estão com fome de uma briga política e com a presença de Haddad como candidato na esfera federal as coisas podem apertar nas Gerais.
Haddad
A confirmação do nome de Fernando Haddad (PT) para concorrer à presidência da República mexeu com as pesquisas, como mostra a divulgada pela Datafolha nesta sexta-feira (14). Haddad está empatado tecnicamente com Ciro Gomes (PDT) no segundo lugar. Resta saber se é fôlego de 100 metros rasos ou de uma corrida de longa distância.
Bolsonaro
Por outro lado, o candidato Jair Bolsonaro (PSL), ainda no Hospital, volta a crescer nas pesquisas sintetizando o pensamento de direita. Bolsonaro já tem 26% das intenções de voto, o dobro de Ciro e de Haddad.
Santa Terrinha
Em Caratinga e região intensificam o apoio aos deputados pelas lideranças locais. Na maior cidade da região, Caratinga, o que se vê é o prefeito Welington Moreira se desdobrando em apoios ao candidato da cidade, Mauro Lopes; e ao do seu partido, Misael Varela; e o da sua instituição profissional PC, Ademir Camilo.
Forte
Pelo visto, o prefeito Dr. Welington se desgastou pouco na primeira fase de sua administração. O fato dos deputados quererem seu apoio eleitoral, por si só é uma demonstração positiva do governo. Em outras épocas os deputados queriam o apoio, mas de forma discreta, sem aparições em público com a imagem do mandatário.
Oposição
A oposição política em Caratinga começa a se articular de forma fragmentada. O vereador Rominho, hoje forte opositor a Dr. Welington, distanciou-se do deputado Mauro Lopes e agregou com o MDB Hercílio Diniz. A oposição na Câmara vê Rominho como liderança nata e os votos de 2018 mostrarão se ele tem ou não cacife.
Van Gogh
Van Gogh, outro grande opositor de Dr. Welington, ainda não se manifestou quem apoiará neste pleito. Analistas afirmam que Van Gogh está hibernando na política!!!
Dayvid da Academia
Quem também vem buscando espaço na política local é o Dayvid da Academia. Ele vem tem trabalhando bastante nesta campanha e apresentado suas propostas, mas para muitos Dayvid estaria usando essa campanha para ser mais conhecido, pois teria planos para outras eleições.
José do Carmo Fontes
O ex-presidente da Câmara José do Carmo Fontes, homem forte do governo de Marco Antônio Junqueira, tem pouco manifestado sobre seu apoio político. Os comentários são que Mugango vai apoiar Paulo Abi-Ackel, mesmo candidato apoiado por Marco Antônio.
Marco Antônio Junqueira
O ex-prefeito Marco Antônio Junqueira estará com o deputado federal Paulo Abi-Ackel, mas ainda não sabemos quem MA vai apoiar para deputado estadual. Pelo visto, o ex-prefeito não estaria numa ampla frente política, mas é sabido que ainda subsiste sua força. Veremos a intensidade de seu apoio nos próximos dias.
JB
Já o ex-prefeito João Bosco Pessine se vê entusiasmado o crescimento do candidato petista Fernando Haddad nas pesquisas e convicto que o PT ganhará as eleições deste ano. Para João Bosco, seu candidato a deputado federal é Reginaldo Lopes, mas ainda não se manifestou quanto ao seu candidato a deputado estadual, já que sempre apoiou Durval Ângelo, que neste pleito não concorre, pois assumiu como conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE/MG).
Ernani Campos Porto
Já o ex-prefeito Ernani Campos Porto, pelo que se vê, está meio que afastado da política, mas nos bastidores ainda dará uma força a seu amigo Gustavo Valadares, que é candidato a deputado estadual pelo PSDB e para Hercílio Diniz, apoiado por grupo de empresários da Associação Comercial.
Zé Assis Costa
Já o ex-prefeito José Assis Costa, nos bastidores da política, comenta-se que ele seguirá seu partido no apoio ao deputado federal Mauro Lopes. O ex-prefeito ainda não teria manifestado seu apoio a nenhum deputado estadual e que para presidente sua simpatia seria para Jair Messias Bolsonaro.
José Moises
O coordenador de campanha do deputado Mauro Lopes, o empresário José Moisés Nacif Junior está mais otimista. Moisés estava apreensivo com a participação do povo, mas segundo ele, o envolvimento está crescendo nas comunidades nestas últimas semanas. Daí otimismo de José Moisés.
Odiel de Souza
Quem tem andado meio sumido das reuniões e encontros do MDB local é o ex-presidente da Câmara, Odiel de Souza. Ele, que trabalhou na coordenação de várias campanhas pelo MDB, tanto nas eleições municipais quanto nas eleições federativas, está distante do pleito eleitoral.
Aluísio Palhares
Já Aluísio Palhares, que foi vice-prefeito pelo MDB, candidato a deputado estadual e o mais bem votado naquele pleito pelo partido, agora está firme na campanha de Hercílio Diniz. Comentários são que Aluísio teria sido boicotado no grupo de Mauro Lopes, pois ocuparia espaço de outros pretensos mais próximos do deputado. Se valeu ou não, só saberemos nas urnas.
Tomé Lucas
Outro nome do MDB que anda sumido das rodas políticas é o ex-presidente do legislativo municipal Tomé Lucas Pereira. Ele, que herdou o maior legado político na região como irmão do saudoso Dr. Eduardo Deladier, ainda não manifestou apoio a nenhum candidato.
Pedro e Denis
Pelo que se vê, trabalhando na política local, há quem diga que Pedro Leitão e Denis Gutemberg serão nomes certos na política de Caratinga nos próximos anos. Caso no dia 7 o nome de Pedro saía vitorioso no PV, Denis seria o representante do deputado futuramente para Caratinga.