Cine Brasil
Não teve jeito, a demolição do Cine Brasil foi o assunto mais comentado durante o dia de ontem nas redes sociais em Caratinga. E as opiniões ficaram bem divididas. Para alguns, cabe ao proprietário fazer o que bem entender com seu imóvel; para outros, é uma parte da história de Caratinga que se perde.
Reeleito
Oito meses após ser derrotado na corrida pelo Palácio do Planalto, o senador Aécio Neves (MG) foi reeleito neste domingo (5) com 99,34% dos votos dos convencionais para mais um novo mandato no comando do principal partido de oposição do país. Candidato único na eleição interna, o parlamentar tucano foi aclamado pelos colegas de sigla durante convenção nacional realizada em um hotel de Brasília. Ele fica no posto por mais dois anos.
Pensando diferente
A convenção do PSDB evidenciou que, embora Aécio, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e o senador José Serra (PSDB) concordem na avaliação (negativa) do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra divergem sobre o caminho que o partido deve seguir.
Pensamento I
O senador mineiro e seu grupo defendem que a melhor alternativa seria a cassação da presidente e de seu vice, Michel Temer (PMDB), pela Justiça Eleitoral, a partir da análise que será feita no segundo semestre sobre a recusa do TCU em relação às contas da presidente.
Pensamento II
Já Alckmin e Serra preferem a saída em que o peemedebista assuma o Planalto. Nesse caso, o principal problema seria o PSDB comprar briga com o PMDB com o fato da cassação da chapa envolver também o nome de Temer, pessoa forte e bem quista entre os peemedebistas. Sem contar que os integrantes do 15 ficariam com um pé atrás em relação aos tucanos numa eventual coalizão.
Pensamento III
Alckmin adotou um tom duro em seu discurso durante a convenção, no entanto, o governador considera, segundo aliados, que a hipótese de cassação da presidente pelo TSE cheira a golpismo. Na realidade, Geraldo é considerado o mais sóbrio dentre os três principais líderes tucanos. Mas, ele não quer abrir espaço para Aécio, sendo que ele tenderá a ser o candidato natural a presidente pelo partido em 2018.
Pensamento IV
Já Serra, pasmem, chega a defender o parlamentarismo. Sistema no qual o chefe da nação é o primeiro ministro, escolhido em votação promovida entre os representantes do Congresso Nacional.
Porém, ah, porém…
A questão, porém, passa mais ao largo. Primeiro, ainda é especulação a ideia de a presidente deixar o poder (alguns ‘aliados’ ligados a Temer chegam a falar renúncia, o que é mais difícil, visto a base forte do PT em número de deputados, senadores, prefeitos, governadores, e a própria fidelidade do vice com a chefe da república). E, pelo lado do PSDB, parte do partido chama de golpe a ideia de tirar a presidente democraticamente eleita.
Ser ou não ser
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), por exemplo, disse em várias entrevista que Dilma tem de completar o mandato, doa a quem doer (e para quem doer). Até lá a estratégia da oposição, desertores e grupos insatisfeito seria o de contribuir no esgotamento da imagem do 13 e de seus líderes mais notórios e potenciais candidatos a presidente, como Lula, Pimentel e Jaques Wagner.
Entrevistas
Em entrevista ao jornal O Tempo, Aécio Neves declarou ‘Na base de governo e dentro do PT, há dúvidas se a presidente fica’. Por sua vez, Dilma Rousseff foi enfática ao falar para a Folha de São Paulo, “Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política”.