Polícia Civil cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão para investigação de homicídio em Santo Antônio de Manhuaçu
CARATINGA – Dando prosseguimento às investigações sobre homicídio ocorrido no dia 10 de julho em Santo Antônio de Manhuaçu, zona rural de Caratinga, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios, desencadeou a Operação Sicário, que significa homicida. Durante a operação que ocorreu na manhã desta quinta-feira (5) foram cumpridos três mandados de busca e um de prisão nas zonas urbana e rural de Caratinga.
De acordo com o delegado Sávio Moraes, por meio de técnicas de investigação policial, foi possível constatar que os alvos dos mandados cumpridos estavam de posse do celular e do chip da vítima, um senhor (Divino Antônio de Jesus, de 68 anos) que foi assassinado mediante esgorjamento (cortes na região do pescoço).
Durante o cumprimento dos mandados, o celular da vítima foi encontrado com um homem de 45 anos, que foi autuado em flagrante pelo de crime de receptação e conduzido para a delegacia de Polícia Civil.
Foi cumprido também no mandado de prisão temporária em desfavor de um homem de 58 anos que, de acordo com a investigação, também chegou a utilizar o celular da vítima logo após o crime. “Ao longo das investigações chegamos ao celular da vítima, que não foi encontrado na cena do crime. Restou averiguado que esse celular foi ativado no dia que o cadáver foi encontrado, e logo após esse celular passou pra mão de outra pessoa, assim como o chip. O celular da vítima estava em Caratinga, o senhor já é conhecido por receptar objetos, ele por sua vez, chegou a falar que comprou da pessoa que fala que encontrou o celular na porta da cada da vítima”, explicou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, um senhor, que é vizinho da vítima, disse que passou na porta dela no dia do crime e a luz estava acesa, o que não era comum. “O senhor e sua esposa entraram na casa para verificar o que tinha acontecido e lá encontraram o cadáver. Ele acionou a polícia e nesse mesmo dia reativou o celular da vítima. Agora veremos qual linha investigativa a seguir, se houve latrocínio, homicídio, se a pessoa que estava com celular achou na rua, se a pessoa do chip também estava na cena do crime, mas está provado que essas pessoas usaram o telefone”, informou Sávio Moraes.