Médicos alegam que parcelas mensais de repasse não têm sido efetuadas
CARATINGA- O DIÁRIO DE CARATINGA teve acesso a um ofício encaminhado à direção do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, com a ameaça de paralisação dos obstetras da maternidade Grimaldo Barros de Paula. De acordo com o documento, o motivo é a falta de repasse do hospital aos médicos das verbas referentes às parcelas mensais da Autorização de Internação Hospitalar (AIH), ressaltando que “as verbas são repasses feitos pelo governo federal e que foram indevidamente retiradas pelo hospital”.
Ainda de acordo com o exposto pelos médicos, o hospital deve verbas de AIH aos médicos da maternidade desde o ano de 2014. Nesse período, apenas algumas parcelas teriam sido pagas. “Destaca-se que os médicos da maternidade exauriram todas as tentativas de acordo entre as partes para recebimento das referidas parcelas de AIH”.
O ofício ainda destaca que já teria sido feito até mesmo um instrumento particular de confissão de dívida em 2015, assinado pelo diretor executivo da Fundação Educacional de Caratinga (Funec), Antônio Fonseca da Silva, onde se comprometia ao pagamento parcelado das verbas. Os obstetras afirmam que o hospital tem trinta dias para fazer o pagamento integral das parcelas, sob a ameaça de paralisação indefinida das atividades, respeitando os atendimentos de urgência e emergência.
A Reportagem entrou em contato com a Funec, que ainda não se pronunciou sobre o assunto.