CARATINGA – Já são mais de 600 mil mortos no Brasil, e o corona continua matando, destruindo vidas, famílias inteiras e sonhos. Mas vamos na contramão da pandemia e falar de vida, de vitória, de recomeço, de Rogério Soares de Freitas, 49 anos, empresário.
Mais do que apenas um entrevista, um aprendizado sobre a vida, sobre a rica experiência de quem ficou quatro minutos e meio sem batimentos cardíacos, mas voltou à vida com mais vontade de viver, de ajudar ao próximo, e de servir a Deus. Nessa entrevista você conhecerá muito mais sobre Rogério Soares, divorciado, filho do senhor José Soares de Freitas e da senhora Maria das Graças de Freitas. Pai de José Soares de Freitas Neto, 20 anos, irmão de Renata, Raquel, Fernanda e Rose.
Caratinguense com amor e orgulho, empresário de sucesso há 28 anos, dono do Supermercado Soares, Rogério em um bate-papo de 46 minutos, com muita emoção, contou pela primeira vez, todos os detalhes de como está sendo seu recomeço, depois de ter ficado quatro meses e 15 dias internado por ter sido uma vítima do covid, uma vítima quase fatal, mas que com apoio da família, das orações dos amigos e de todos que o conheciam e de sua fé, tornou-se um grande sobrevivente deste cenário pandêmico que ceifou a vida de milhares de pessoas.
Muitas vezes as notícias que chegavam à cidade eram de que Rogério teria morrido, mas ele estava lutando, reunindo forças inimagináveis, para reaprender a andar, a comer, e para voltar com a certeza de que precisava ser ainda mais caridoso e mais fervoroso a Deus.
Quando descobriu que tinha sido infectado pelo coronavírus?
No final de junho de 2020 eu estava muito cansado. Como sempre trabalhei muito, resolvi que na semana seguinte, iria a Belo Horizonte para descansar por uns quatro ou cinco dias no apartamento de minhas sobrinhas. Na segunda-feira levantei- me e na hora do almoço pensei: vou viajar. Já tinha avisado que viajaria e não levaria ninguém. Então fui de carro para Belo Horizonte. Lá fiquei na terça, quarta e quinta. Nestes três dias comecei a me sentir mal, a tal ponto de não sair para comer, nem para ir a farmácia. Gosto de Belo Horizonte, que descanso andando, vendo coisas, não gosto de descansar em sítio, sou diferente. Gosto de descansar em lugar que tem gente, coisa para ver. Na quinta-feira fui tomar banho e não aguentei secar o corpo, doía quando passava a toalha nas costas. Aí minha mãe disse assim: “Meu filho você pode estar com aquela pneumonia bacteriana”. Peguei uma vez de um peixe que comi, aí comecei a pensar se seria isso, porque eu não estava gripado, mas aconteceu no passado que quase morri com uma pneumonia bacteriana, de um peixe que comi no Rio de Janeiro, e ele estava contaminado. Na sexta-feira não consegui fazer nada. Às 22h não aguentava mais, e quis ir ao hospital. Coloquei a palavra “hospital” no Google, para localizar o mais próximo. Cheguei ao hospital às 23h30 e fui atendido às 2h da madrugada. O médico me atendeu já na área de covid. Pensei que seria pior ainda, pois poderia estar com as plaquetas baixas. Então poderia me contaminar facilmente. Quando conversei um pouco com o médico, me disse que era covid. Falei que não, pois sou teimoso e trabalhei em farmácia por muito tempo. Além do mais, estava frequentando apenas dois lugares, os quais ninguém teve covid. Vi que não tinha esse risco. Mas fiz o exame do cotonete, só que o resultado sairia em três dias. Sábado acordei e falei com minha mãe que iria voltaria para Caratinga. Ela disse para eu não retornar, pois não estava aguentando, estava muito fraco. Falei que pediria um motorista pra me trazer. Mas peguei o carro e vim sozinho. Cheguei em casa no sábado à noite. Quando foi no domingo piorei. Fiquei muito mal. Liguei para o meu amigo Panza, que foi guardinha comigo, casado com a pneumologista Maria José, e pedi para levá-la em minha casa porque eu estava muito ruim. Ele chegou, ficou do lado de fora, a Dra. Maria José subiu e disse que me levaria para Casa de Saúde. Comecei a dizer que já estava melhorando, porque não gosto de me internar. Ela insistiu que precisava ir para a Casa de Saúde. Eu disse a ela que já havia alugado uma bala de oxigênio. Estava num quarto grande e pedi para ficar em casa. Mas ela disse que eu deveria ir com ela de uma vez. Chegando lá ela me colocou no oxigênio conforme eu estava em casa também, porque estava sentindo muita falta de ar. Na manhã seguinte, a Dra. Maria José chegou e disse: “Rogério deu tudo certo, já arrumei um lugar para você em Betim”. Aí falei com ela que não queria nem ir para Casa de Saúde e ela queria me levar para Betim. Ela disse que eu precisava ir, eu disse então que queria ir de avião porque pago um plano caro, se não cobrisse pagaria particular. O doutor Marcelo Souza Conseguiu arrumar o avião, mas teria que me entubar. Falei que não. Iria até de charrete ou de carroça. Que poderia arrumar uma carroça boa e burro ‘bão’, (risos). Mas não queria ser entubado. Quando ele disse que eu teria que entubar por causa da pressão, aí falei com ele, doutor pode arrumar uma van para mim, vou de van. Fui numa van velha, os médicos foram na frente. Aí liguei para um amigo que eu e Caúta ajudamos a formar, um médico que estava em Betim, o Alisson. Eu o chamo de Bile. Falei com ele: Bile, já pode alugar um apartamento para mim, porque se depender de voltar de ambulância, não volto para Caratinga nunca mais (risos). Se eu não morri, vou sarar. Cheguei ao hospital. Meia-hora depois chegou minha irmã em outro carro. E o médico lhe disse: “Você é católica? Então pode rezar que seu irmão está com 85% do pulmão comprometido. É difícil ele sair deste quadro, mais para Deus nada é impossível!”. Em Betim o hospital novinho, umas doze pessoas me receberam, tiraram sangue varias vezes, achei que me matariam só de ‘fincada’, e eu aguentando com muita dificuldade. Porque na hora que estou na mão de outros ou de Deus, ou não mão do piloto do avião, eu entrego também. Pensei assim: Meu Deus seja feita a Sua vontade, estou aqui para o que tiver que acontecer. Nesta mesma noite tive uma alucinação muito bacana, parecia que eu entrei num grande prédio, num shopping. Todos andares eram muito bonitos e no final, na hora do cinema, parece que assisti um grande filme, que não me lembro o que era, mas era uma coisa muito linda, e ao final a pessoa disse: “E aí Rogério, fale alguma coisa?”. Eu não tinha voz. E disse mais: ‘Rogério pode levantar’. Eu olhei assim e não ia. Era uma coisa muito linda e ao mesmo tempo muito estranha. Colocaram-me na UTI, num quarto que parecia de noiva, tudo branquinho, tudo bacana. Uma médica muito bonita se apresentou, tirou a máscara, e falou assim: o senhor que é o Rogério? Eu disse que sim, que era amigo do Alisson. Aí ela disse que me acompanharia de perto, a pedido dele, pois ele não trabalhava no hospital. Mas então ela disse que precisava me entubar, aí eu disse que era tudo que não queria, brinquei que tinha ido de charrete pra não precisar, mas ela disse que seria bom, que eu teria uma proteção a mais. Perguntei se iria doer, porque eu estava sentindo dor demais, falei que estava com medo de tudo. Ela falou que eu não precisava ter medo, pois já havia entubado 127 pessoas, nenhuma tinha dado errado, e me falou para ficar tranquilo, que eu não veria. Ela me levou para uma sala com tudo preparado, eu totalmente ativo, me deram um “negocinho” no nariz, conversaram entre si. Comecei a não entender, falei com ela que estava vendo tudo, e ela tinha dito que eu não veria, mas eu não estava dormindo. Depois dormi mesmo e não vi mais. Entubei uma vez, lembro quase inconscientemente que tive muitas alucinações ruins, tinham duas linhas de tratamento. Fui para a pior opção, a mais pesada, e a minha sobrinha que é médica falou que tive muita alucinação. cada coisa terrível, de me ver morto, no corredor da morte, eu e o padre Léo, depois vi o padre Jonas velhinho, eu tomando choque pra ver se sobrevivia. Foram coisas muito terríveis, escalei uma montanha, e cheguei lá em cima com muita dificuldade. Então ouvi uma voz falando que já tinha dado. Então perguntei a Deus se já tinha morrido. Eu não nado, estava em um lugar que tinha que atravessar, sabia que iria morrer porque não atravesso
à nado. Só alucinação de coisas muito medonhas. Fui entubado três vezes. Infelizmente, quando eu melhorava, no dia seguinte piorava. O médico disse que me daria alta no dia dos pais. Fiquei muito feliz, porque gosto de passar o dia dos pais com o meu pai. E no dia dos pais tive uma parada cardíaca de quatro minutos e meio. Mais depois da reanimação feita pelos médicos, eu voltei. Minha irmã chamou o padre Moacyr para ir até lá, me dar a extrema unção, para minha recuperação ser mais rápida. E ele foi, graças a Deus. E virei avô no hospital, todos iam embora, menos eu. Todos os dias tinham que coletar sangue em mim duas vezes. Chegou ao ponto de não encontrarem mais veias. Não aguentava mais. Alimentava por sonda, tive que fazer gastrostomia e traqueostomia. Fiquei 75 dias internado, sem tomar água, sendo 30 dias na UTI. Sonhava entrando numa cachoeira tomando água na mão. A pior prisão que eu tive foi a de não poder tomar água. Eu tomava só pela barriga através de uma seringa. É muito triste uma pessoa não poder tomar água. Por isso sei que hoje sou muito rico, e falo pra todo mundo que caixão não tem gaveta. A gente não leva nada daqui. Todo mundo fala isso, mas se você não viver isso, não sentir, não adianta. O que temos de maior valor na vida é saúde. Eu vi muita coisa acontecer. Muita gente morrer. Vi uma médica de 28 anos morrer, uma mulher linda, não tinha nenhuma comorbidade. A maior lição do Covid para mim foi a superação. É você querer viver, brigar contra a morte. Acho que é fundamental você não se entregar. Você tem que ser muito forte, e querer viver. Tive que aprender a andar novamente, num andador igual a uma criança, tive que reaprender a comer, comecei a tomar água devagar, aos poucos em uma gaze, Molhava-se uma gaze e eu chupava essa gaze aos poucos. Se não a água poderia ir para meu pulmão.
Você se precavia contra a doença?
Sempre fui uma pessoa desleixada. Não digo que não precavia. Eu evitava muita coisa, então acho que isso é precaução. Só de não estar presente em locais com muitas pessoas, você já está se precavendo, mas eu não tinha muito medo. Hoje eu tenho muito medo e falo para as pessoas acreditarem que é a pior coisa que tem. O resultado pode ser fatal.
O que mudou em sua vida após vencer a covid-19?
Eu tive a felicidade de ser atendido por bons médicos, e ser amparado por uma família maravilhosa. Antes eu sabia que tinha uma grande família, hoje tenho certeza que tenho a maior família e a melhor. Meus pais sofreram muito, mas são muito orantes, assim como a cidade, incluindo os pastores e padres que uniram as igrejas em orações com pedido para restabelecer minha saúde. As pessoas que conviviam comigo já sabiam a forma que sempre conduzi minha vida. Para os que continuam convivendo pós-doença, pós-covid, hoje percebem que valorizo muito mais a vida que antes. Antes eu já valorizava, já era uma pessoa caridosa, hoje sou muito mais. No meu entendimento voltei pra essa vida para servir a Deus e ao próximo. E assim eu espero fazer.
A que você atribui a sua cura?
Primeiro à Deus. No dia 29 de julho eu tive um sofrimento tão grande que eu fiz um voto, uma intenção com Nossa Senhora e com Jesus Cristo. Eu estava passando por muita alucinação, e não sabia o que era realidade ou não, pois tudo parecia ser verdade. Hoje tenho que perguntar à Renata se o que estou falando aconteceu. Por duas situações que ocorreram difíceis para mim, eu tinha certeza que tinha acontecido e ela falava que eu estava alucinando. Uma delas quando falei com ela que os meninos estavam chegando da praia e foram me ver, aí ela me disse que Betim não tinha praia. Aí vi que estava alucinando, isso foi muito triste porque eu tinha muita convicção do que eu estava falando. Achei que estava neurologicamente bem, de fato aconteceram alguns desvios por conta das alucinações. Então dia 29 de julho fiz um voto pra Nossa Senhora passar à frente de todo problema que eu tivesse, e consequentemente, quando apertou mais, fiz com Jesus, Dele misturar o sangue Dele ao meu sangue. E isso me confortava muito. Nos momentos mais difíceis eu pedia a Deus para não esquecer que o meu sangue estava misturado ao Dele. E quando eu falava isso melhorava, acabava o desespero. Porque quatro meses, todo dia, eu e a parede branca, é difícil, a fé e minha família me sustentaram. Todo dia eu falava através do vídeo com meus pais. Minha mãe é uma pessoa muito fervorosa. E ela me dizia sempre que eu estava muito bem, que estava curado e voltaria rápido. Sou muito apaixonado por minha família, a tal ponto de dar a vida por qualquer um deles. Eu tive uma prega vocal paralisada pelas entubações, a esquerda parou. Eu não falava. Então voltei do covid em novembro só assoprando, falando muito baixo. Fiz uma cirurgia na garganta, e hoje sinto que falo 99,9% bem. Tem dias que minha voz muda um pouquinho de acordo com a condição climática, mas depois com exercícios vocais e mastigar um romã ou uma maça verde, volto a falar normalmente. São exercícios que aprendi com a fonoaudiólogo Aparecida aqui em Caratinga. Ela é uma pessoa muito atualizada, competente, que busca conhecimento inclusive em outros países. Faz muitos cursos fora, e é uma excelente profissional.
Qual foi o momento mais difícil e em qual você pensou “vou sair dessa”?
Pra ser bem sincero não teve o momento mais difícil, porque foram muitos momentos, foi tudo difícil a tal ponto de falar pra Deus que poderia me levar, estava feliz com o que tinha vivido. Tive que ter cuidados domiciliares. Estava muito fraco ainda. Brigava com as meninas, com a fisioterapeuta, com a Raquel, falava que mandaria todas embora, que não estavam me respeitando, porque toda hora era fisioterapia (risos), domingo eu falava que não iria fazer. Fisioterapia é difícil, dói, e eu não tinha força nos braços, e ela foi me ensinar a sentar, a levantar, a andar. Eu não valorizava tanto a fisioterapia, mas hoje vejo o quanto é importante, pois tive que reaprender tudo novamente, a começar do quase zero. O dia que aprendi a sentar na cama, meu pai chegou e me viu sentado, ele chorou, e disse que eu estava bom demais, quando fui ficar de pé, eu não sabia fazer nada. Aí pensei: um homem de 49 anos não saber andar? E na minha consciência eu estava bem, mas quando fui pôr o pé no chão, não tinha equilíbrio. Um dia minha irmã me pegou, me segurou. Falei para ela que iria cair. Ela disse que não. Fiquei em pé, depois dei um passo, e a cadeira por detrás caso eu caísse. Assim a Raquel me pedia pra dar mais um passo. Foi muito gradativo, depois sete passos, depois cinco vezes para frente. Voltava para a cadeira de rodas. Descansava, ficava em pé de novo com o andador, Deus me devolveu a coordenação motora que eu tinha perdido. Eu achava que estava perfeito, pegava no celular, minha mão não tremia, pulava. Quando estava bem de cabeça queria voltar para meus grupos. Mas, depois minha cabeça ficava ruim e deixava o celular de lado. Minha irmã Rose chegou a Belo Horizonte em um sábado, porque praticamente minha família toda ia para Belo Horizonte, toda semana. A nossa conta de energia ficou cinco vezes maior quando fiquei lá, era gente demais, e minha família fazia questão de estar toda junta. Minha mãe dizia que só voltaria pra casa, quando eu voltasse. Senti que sairia desta situação quando recuperei minha coordenação motora, pois minha irmã Rose me perguntou se eu conseguia assinar. Eu disse que não tinha tentado. Pedi para trazer uma caneta e um papel. Quando eu peguei o papel assinei normalmente. Assinei mais vinte vezes da mesma forma. Então percebi que minha coordenação motora estava boa. E foi o dia também que pedi para minha irmã Renata retirar a cama de hospital de casa. E falei também que não precisava me dar banho mais, pois tomaria banho sentado, debaixo do chuveiro. E muito fraco ainda tomei banho sozinho. Ela ia lá me enxugar porque minhas mãos não faziam todos os movimentos sozinhas. A mão direita não levantava. Foi difícil. Tive que fazer fisioterapia na mão direita. Raquel minha irmã pega pesado. Minha mão voltou ao normal. Foi aí que decidi que estava bem, na hora de voltar para Caratinga. Voltei num sábado, tinha falado que voltaria da terça, ninguém me esperava, liguei para meu cunhado, pedi para ele me buscar, e pedi pra não falar com ninguém.
Depois de passar por esses momentos tão difíceis, seus sonhos mudaram? Qual sua visão de vida?
Não mudaram, ficaram mais fortes. Se antes eu tinha vontade de servir as pessoas, hoje eu tenho muito mais. Se antes eu gostava de viver, hoje eu gosto muito mais. Se antes eu gostava de coisas boas, hoje eu gosto e vivo as coisas boas. Porque quem passa por momentos como eu, valoriza muito mais a vida, muito mais as pessoas, porque dessa vida você pode ter certeza que só leva o que faz e o que vê. Você não leva o que tem. Quer viajar, viaje. Eu tinha o sonho de ir ao show do Fagner. Em outubro fui a São Paulo no show do Fagner. Realizei o sonho. Então o que tiver vontade, faça, porque dessa vida você vai levar o que você faz, não vai levar sonho, nem dinheiro. Pra que está preocupado com futuro, o futuro a Deus pertence. Tem que preocupar em plantar coisas boas, porque quem planta boas sementes, vai colher bons frutos.
Você acredita que seu recomeço já aconteceu ou ainda está acontecendo?
Ainda está acontecendo, porque a vida é um livro, cada dia você vira uma página, e tenho vivido outro momento em minha vida agora, em consequência não só do covid, mas da experiência, dos anos que passaram, da doença que tive. Então a gente acaba melhorando a cada dia como pessoa, após alguma situação difícil. Eu penso que o nosso crescimento, provém muito de um sofrimento, de um aperto. Quando você está muito triste, que você não vê sua pegada, igual àquela oração pegada na areia. Às vezes você não sabe, mas naquela hora você está sendo carregado por Deus.
Qual mensagem você deixa para os caratinguenses?
A mensagem que deixo para todos é que a gente tem que ter esperança em Deus. Como disse em sua última palestra nosso saudoso padre Léo, “Devemos buscar as coisas do alto”. Embora eu não seja um católico tão praticante, infelizmente ainda, mas se Deus quiser eu vou ser. E a mensagem que eu queria repassar, é que busquemos as coisas do alto com veracidade, pois aqui estamos de passagem. Alimentemos disso porque é verdade, seja caridosos, fervorosos em Deus, ajudemos ao máximo á quem pudermos ajudar, porque ninguém precisa passar por aqui sofrendo tanto, e sermos gratos pelo que temos. Então a mensagem é darmos as mãos uns aos outros, da maneira que pudermos. Seja financeiramente, com palavras de conforto, a se locomover. Então o que sinto da minha vida é que voltei uma pessoa mais caridosa, disposta a servir o próximo, e, consequentemente buscar a vida eterna.
Valor mesmo que tem na vida é saúde”
“No meu entendimento voltei pra essa vida para servir a Deus e ao próximo”
“Se antes eu gostava de viver, hoje eu gosto muito mais”
- Funcionários do supermercado Soares sempre estiveram em oração pela vida de Rogério (Foto: Arquivo pessoal)
- Rogério e seu bem maior: a família (Foto: Arquivo pessoal)
- O dia em que o empresário voltava para Caratinga, depois de mais de quatro meses internado, junto da sobrinha Larissa, a irmã Renata e a mãe Maria das Graças (Foto: Arquivo pessoal)
- O empresário com o filho Neto (Foto: Arquivo pessoal)
- Rogério com a família e o filho Neto (Foto: Arquivo pessoal)
- Rose, Renata, Rogério, Fernanda e Raquel Soares (Foto: Arquivo pessoal)
- O empresário Rogério Soares