Vivemos um novo tempo. Neste novo tempo, fizeram com que se perdesse um bom velho tempo que já não se encontra mais. Os viventes deste tempo se tornaram prisioneiros da doença do desinteresse.
O que será do futuro destes novos aventureiros? Pulando do alto sem paraquedas, voando sem asas, escalando picos sem equipamentos precisos, nadando sem saber nadar, andando sem saber aonde ir. A tecnologia fez da nova geração parasitas da própria existência, não vive.
O tempo não é mais de ciranda, esconde-esconde, pega-pega, o tempo não é mais mão na mão, casamento, respeito, os tempos não são mais de conversas olho no olho, não é tempo de gente sincera.
Sim, vivemos em tempos de likes, seguidores, de casais marketing, hit do momento, tempo de exibir o corpo quase nu, é tempo de efeitos, plásticas, o último celular, o tênis mais caro, é tempo de ser o que não é. É tempo de ser massa de manobra.
A doença é silenciosa e mata a mente já não mais pensante dos que existem sem saber o que anda acontecendo, se dizendo conectados?
Macário da Silva (estudante do ensino médio) e Miguel Bráz (estudante de jornalismo)
Santana do Paraíso