Problemas climáticos
Os problemas climáticos persistem em todo o mundo. No Brasil a seca continua e as notícias que chegam das regiões produtoras de café, são a cada dia mais preocupantes. AS previsões indicam que as temperaturas altas e a baixa umidade relativa do ar continuam na próxima semana. Os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal têm alerta vermelho, de “grande perigo”, para tempo seco. O aviso é do Inmet – Instituto Nacional de Meteorologia. A maior parte do Brasil tem, neste momento, algum tipo de alerta para o problema (fonte: jornal O Estado de São Paulo, veja no clipping de nosso site).
Problemas climáticos II
Segundo o Observatório Europeu Copernicus, o verão de 2024 no Hemisfério Norte é o mais quente já registrado na história. Na última semana, a China anunciou ter registrado o agosto mais quente desde 1961.
Problemas climáticos III
Os fundamentos do mercado de café permanecem os mesmos. No Brasil, é certo que os seguidos eventos climáticos já prejudicam a formação da próxima safra brasileira de café 2025. A seca no sudeste brasileiro é severa. A última chuva relevante no interior do Brasil, incluindo São Paulo, foi na primeira quinzena de abril. Tanto a região Sudeste como a Centro-Oeste, estão praticamente sem chuva desde abril.
Problemas logísticos
Os problemas logísticos globais atrasam os embarques de nossos cafés ao exterior, trazendo custos maiores e dificuldades com o fluxo de caixa para muitos exportadores.
ICE
Na sexta-feira (6), os contratos de arábica para dezembro próximo na ICE Futures US, oscilaram 860 pontos entre a máxima e a mínima, batendo na máxima do dia em US$ 2,4390 por libra peso, em queda de 30 pontos. fecharam o pregão valendo US$ 2,3600 por libra peso, em baixa de 820 pontos. Na ICE Europe, em Londres, os contratos de robusta para novembro bateram em 4.925 dólares na máxima do dia e fecharam valendo US$ 4.770,00 por tonelada, em queda de 141 dólares.
Estoques
Os estoques de cafés certificados na ICE Futures subiram, na sexta-feira (6) 9.055 sacas. Fecharam o dia em 843.847 sacas. Há um ano eram de 467.919 sacas. Subiram neste período 375.928 sacas. Caíram nesta última semana 4.026 sacas. Na semana anterior apresentaram alta de 3.728 sacas. No mês de agosto subiram 32.949 sacas e no mês de julho 7.530 sacas.
Dólar e o mercado
O dólar encerrou a sexta-feira (6) a R$ 5,5900 em alta de 0,32 %. Quinta-feira (5) caiu 1,21 %. Encerrou a sexta-feira anterior (30/8) a R$ 5,6350. Em reais por saca, os contratos para dezembro próximo em Nova Iorque, fecharam o pregão valendo R$ 1.745,09. Terminaram a sexta-feira (30/8) a R$ 1.819,14.
Embarques
Até dia 6, os embarques de setembro estavam em 259.558 sacas de café arábica, 49.511 sacas de café conilon, mais 10.037 sacas de café solúvel, totalizando 319.106 sacas embarcadas, contra 261.539 sacas no mesmo dia de agosto. Até o mesmo dia 6 os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em setembro totalizavam 791.180 sacas, contra 584.757 sacas no mesmo dia do mês anterior.
Bolsa Nova Iorque
A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 30/8, sexta-feira, até o fechamento de sexta-feira (6), caiu nos contratos para entrega em dezembro próximo 805 pontos ou US$ 10,65 (R$ 59,52) por saca. Em reais, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE, fecharam no dia 30 a R$ 1819,14 por saca, e sexta-feira, a R$ 1745,09. Ainda na última sexta, nos contratos para entrega em dezembro, a bolsa de Nova Iorque fechou em baixa de 820 pontos.